“Machico precisa de mais do que remendos”
o candidato do JPP, Luís Martins, acusou a gestão socialista de ignorar o concelho fora do centro da cidade. “Parece que daí para cima Machico não existe”, afirmou, lembrando que ainda há localidades servidas por veredas estreitas, iguais às de há 50 anos, onde nem os bombeiros conseguem passar.
Apontou como insuficientes as chamadas obras de proximidade, resumidas a “um bocadinho de cimento numa vereda ou um varandim para idosos se apoiarem”, defendendo a necessidade de um plano estratégico de urbanização para todo o concelho.
Luís Martins destacou ainda falhas na gestão do espaço público, com “bermas invadidas pelo mato no Santo da Serra e em Água de Pena”, e na recolha de resíduos sólidos, que classificou como “um jogo do empurro entre a Câmara e a ARM”.
O candidato criticou a dívida de 2,6 milhões de euros assumida pelo executivo socialista e acusou-o de fazer “obras em cima da hora” apenas em contexto eleitoral. “Machico fica parado quatro anos e, a dois meses das eleições, carrega-se no botão eleitoral”, denunciou.
Para o JPP, falta planeamento, previsibilidade e uma estratégia global que valorize a mobilidade, o ordenamento e a qualidade ambiental em todo o concelho.