RIR contrapõe com requalificação e optimização das infraestruturas desportivas
O partido RIR afirma não poder "aceitar propostas improvisadas e pouco realistas" apresentadas por outros partidos. Em causa está a proposta do Chega para a reconversão do campo do RG3 em relva natural, para usufruto da população e dos clubes.
CH aponta relvado no campo do RG3 como solução para falta de espaços desportivos
A candidatura do Chega à Câmara Municipal do Funchal considera que a opção de relvar o campo do quartel RG3 pode ser uma solução para a falta de espaços desportivos na cidade. A requalificação da pista de atletismo do mesmo espaço é outra proposta apresentada.
Num comunicado assinado por Liana Reis, lamenta que esta seja uma solução apresentada como "milagrosa", quando existe "um problema muito mais profundo". "A verdade é que este problema não decorre apenas da escassez de infraestruturas, mas também da má gestão e da utilização abusiva de espaços por parte de algumas entidades desportivas, que, em vez de fomentarem o crescimento equilibrado de todas as modalidades e colectividades, acabam por monopolizar pavilhões e campos, deixando de fora centenas de jovens atletas", atira.
Liana Reis afiança que são atribuídos espaços a determinados clubes que, em muitas situações, não chegam sequer a utilizá-los. " Estas situações, além de mancharem a imagem do desporto regional, agravam ainda mais a falta de espaços disponíveis", diz.
Por isso, o RIR defende a requalificação e optimização das infraestruturas já existentes e a criação de parcerias com escolas e instituições locais, permitindo que os espaços públicos sejam verdadeiramente acessíveis à comunidade. Além disso, considera ser fundamental que as entidades responsáveis pelo desporto assegurem uma gestão séria, justa e equilibrada na atribuição dos recintos, garantindo transparência e igualdade de oportunidades para todos os clubes e modalidades.
"Só com uma gestão séria, equitativa e inclusiva será possível responder à real necessidade das nossas crianças e jovens, que merecem praticar desporto em condições dignas, sem discriminação e sem privilégios para alguns em detrimento de outros", termina Liana Reis.