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Madeira

Oferta de casas à venda na Madeira caiu 32% desde 2021

Em Portugal, desde o máximo histórico em 2020, redução do stock de imóveis o mercado é de 26%

Foto Shutterstock
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Com o mercado em alta de preços, a falta de imóveis à venda e a forte procura encaixam perfeitamente no atual contexto que fazem de Portugal uma 'bolha imobiliária' que, também, é notório lá fora. O portal idealista elaborou mais um estudo para perceber quanto stock de imóveis existem no país, nos distritos e regiões autónomas, bem como nas principais cidades. Na Madeira, a quebra é de quase um terço (-32%), ainda abaixo da quebra registada na capital madeirense.

"O mercado de habitação em Portugal apresenta uma redução significativa na oferta de casas disponíveis para venda, com uma descida de 26% desde o máximo histórico alcançado no final de 2020, segundo os dados mais recentes analisados pelo idealista até ao segundo trimestre de 2025", refere o portal.

"Esta tendência abrange praticamente todo o território nacional, embora com variações distintas de distrito para distrito", garante. "Leiria e Coimbra registaram as maiores quedas, com diminuições de 52% e 51% respetivamente em relação ao máximo do quarto trimestre 2018. Lisboa apresenta uma descida de 39% desde o último trimestre de 2020 e Faro reduz a oferta em 38% desde o terceiro trimestre de 2020. Em São Miguel, nos Açores, a diminuição foi de 35% desde o segundo trimestre de 2021, enquanto a ilha da Madeira apresenta menos 32% de casas disponíveis para venda desde primeiro trimestre de 2021. Em Santarém, o recuo foi de 31% desde o terceiro trimestre de 2020, enquanto Setúbal, com redução mais recente desde o segundo trimestre de 2024, contabiliza 23%", realça as maiores quebras, ocupando a Madeira a 6.ª posição.

Já no "Porto, distrito que inclui a segunda maior cidade do país, o stock de casas à venda caiu 22% desde o segundo trimestre de 2021. Aveiro experimentou uma variação de menos 21% desde o segundo trimestre de 2019. Já Évora e Beja apresentam reduções de 19% cada comparando com os máximos do segundo trimestre de 2024 e 2018, respetivamente. Braga desceu 16% relativamente ao máximo do segundo trimestre de 2024. Castelo Branco teve uma redução de 15% desde o último trimestre de 2023. Em Viana do Castelo, o stock incumbente do mercado é hoje 14% inferior ao do terceiro trimestre de 2023. Bragança contabiliza uma queda de 13% face ao máximo alcançado no último trimestre de 2024. Nos distritos do interior, Viseu apresenta uma redução de 11% desde o segundo trimestre de 2024 e Vila Real caiu 10% desde o seu máximo no terceiro trimestre de 2024 - valor que se repete na Guarda, desde o primeiro trimestre de 204. Portalegre regista a descida mais moderada de todo o país, fixando-se nos 7%, desde o último trimestre de 2023", conclui a análise por território.

Quase invariavelmente nas capitais, "a redução da oferta de casas à venda é ainda mais pronunciada", com Leiria a liderar "com uma quebra de 77% desde o quarto trimestre de 2018, seguida por Beja, com menos 68% desde o segundo trimestre de 2018. Coimbra apresenta uma diminuição de 56%, Évora recua 45% e Portalegre 43%. Lisboa regista uma diminuição de 42% desde o último trimestre de 2020. Braga e Faro apresentam descidas de 41% cada, seguidas pelo Porto e Funchal que registam quebras de 39%", afiança. "Viana do Castelo desceu 36%, enquanto Viseu e Santarém apresentaram recuos de 34%. Guarda observa uma descida de 32% e Ponta Delgada de 27%. Setúbal, Bragança, Castelo Branco e Aveiro evidenciam quebras entre 21% e 24%. Vila Real apresentou a menor descida entre as capitais, colocando-se nos 14%", destaca, em conclusão.