Livre apresenta-se com propostas "realistas e exequíveis" para resolver "problemas estruturais" do Funchal
Partido destaca lista "progressista e determinada" para a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal
O Livre apresentou, hoje, a lista candidata à Câmara Municipal e a Assembleia Municipal do Funchal nas próximas Eleições Autárquicas. A candidatura “Funchal para Viver – com dignidade e futuro”, encabeçada por Marta Sofia, candidata a ambos os órgãos, diz ter propostas "realistas e exequíveis" para resolver "problemas estruturais" da cidade.
O partido assume-se como “alternativa ecologista, progressista e determinada para a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal”.
A lista é, acompanhada pela mandatária Joana Pestana, de 20 anos, activista com experiência no debate público.
Na lista à Câmara Municipal, o Livre destaca uma equipa de perfis diversos e com “competências sólidas”.
Joana Silveira, arquitecta, traz ao projecto a sua experiência em urbanismo, ordenamento do território e reabilitação urbana, defendendo um Funchal “planeado para as pessoas e não para a especulação imobiliária”, com processos abertos e participativos.
Já Lino Pedro traz na ‘bagagem’ 40 anos de trabalho na Câmara Municipal do Funchal, ligado ao Departamento de Ambiente e Salubridade.
Marta Rosa, técnica de agricultura biológica e ex-investigadora no Laboratório ISOPLab do Centro ISOPlexis da Universidade da Madeira, aporta conhecimento em sustentabilidade agrícola e segurança alimentar. A sua proposta central é a criação de um Observatório Municipal para as Alterações Climáticas, Risco e Danos Ambientais.
Élvio Camacho, actor, encenador e professor de interpretação, defende que “a cultura e a arte são motores de transformação social”, propondo uma “gestão plural e eficiente” do Teatro Municipal Baltazar Dias.
No que toca às primeiras medidas propostas pelo Livre, caso seja eleito, compromete-se a: “implementar um plano de emergência para a habitação, a resolver o problema da ligação à ETAR de Câmara de Lobos e a proteger a Praia Formosa da construção de luxo”.
“As nossas propostas são realistas e exequíveis. Queremos transformar o Funchal com mais espaços públicos verdes, combater a degradação ecológica e corrigir um Plano Diretor Municipal que ignora critérios técnicos e desrespeita a identidade da cidade”, sublinha a candidatura.
O Livre assume ainda querer enfrentar problemas estruturais, tais como: “a gentrificação, a habitação inacessível, o trânsito caótico, a falta de acessibilidade, a desigualdade social, a degradação do espaço público e do património cultural”.