Chega pretende criar um programa municipal para combater as novas drogas no Funchal
A candidatura do Chega à Câmara Municipal do Funchal tem como prioridade a criação de um programa municipal de prevenção e combate ao consumo de substâncias psicoactivas, que inclui as "chamadas novas drogas legais, fenómeno que se tem tornado um dos maiores desafios sociais e de saúde pública."
Através de uma nota de imprensa enviada esta manhã às redacções, o partido entende que o consumo de álcool, tabaco, cannabis e de outras novas substâncias químicas, assim como as dependências sem substância, como o jogo ou o uso excessivo da internet, estão a afectar sobretudo os jovens e a fragilizar famílias e comunidades. Para o Chega, este fenómeno, "resultante de factores genéticos, psicológicos e ambientais, tem consequências devastadoras: desordem pública, degradação social e destruição da coesão familiar."
O candidato pelo partido à autarquia do Funchal nas próximas eleições autárquicas, Luís Filipe Santos, defende que a capital madeirense "precisa de uma estratégia firme e abrangente para enfrentar este problema. Não podemos continuar a permitir que as chamadas drogas legais se espalhem impunemente."
É urgente criar uma resposta municipal eficaz que vá além da prevenção no papel e que esteja presente nas escolas, nas ruas e junto das famílias. Naturalmente, as alterações legislativas, como a revogação da lei 55/2023 ou o alargamento da portaria regional sobre a tipificação de drogas ilegais, terão de ser trabalhadas em parceria com os grupos parlamentares, já que são matérias do poder legislativo. Mas a Câmara não pode ficar de braços cruzados: tem de liderar no terreno e pressionar quem de direito a agir. Luís Filipe Santos
Mónica Fernandes, também candidata à Câmara, sublinhou a dimensão social deste combate: “Temos de proteger a juventude funchalense com políticas sérias, incisivas e sem cedências. Alertar para os riscos irreversíveis do consumo é fundamental, mas é igualmente necessário agir no terreno, com fiscalização e apoio concreto. O nosso compromisso é claro: o Funchal terá uma Câmara que não fecha os olhos a este problema.”
E terminar, a candidatura do partido "reafirma que só com uma política determinada, sem medo de enfrentar interesses instalados, será possível proteger os jovens e garantir um futuro mais seguro para as famílias funchalenses."