Infelizmente já é hábito nesta época do ano, onde o calor se acentua e quando o cuidado é pouco, por vários fatores que temos de considerar e a ter em conta, para as enormes calamidades que todos os anos as nossas populações são confrontadas com os fogos que destrói todos os seus bens, e que como tal todos os anos se repetem sempre os mesmos cenários, os terríveis incêndios, que têm vindo a alastrar, devastando por completo as nossas terras do Norte a Sul. Nestes últimos dias, mal ligamos as nossas televisões ou pegamos mos jornais diários, uma das principais notícias que somos logo confrontados e chocados, têm sido os incêndios, que têm trazido a total devastação deste nosso pequeno retângulo, onde não são poupadas as nossas populações, entre as quais, não escapam infelizmente as suas habitações, as suas culturas e animais, por vezes fonte de sustento de muitas famílias, mas principalmente o que se torna mais preocupante são efetivamente as próprias populações, completamente desprevenidas e indefesas, e igualmente sofrem são sem qualquer dúvida e são sempre os primeiros, os nossos “soldados da Paz”, também estes são as principais vitimas desta devastadora calamidade e que nunca viram a cara aos graves acontecimentos com o que são confrontados, dando o máximo das suas forças, até ao total esgotamento e ao ponto de muita das vezes darem as suas próprias vida, em defesa dos outros.

Será que não cabe a este “escriba” e neste espaço analisar as principais causas do efeito que leva a este terrível flagelo? Claro, que sim, efetivamente como cidadão cabe-me frontalmente apontar os reais fatores, que leva a estes tristes e preocupantes acontecimentos. São vários os motivos que levam a esta catástrofe; o tempo inevitável; a falta de limpeza das matas, quer dos particulares, quer do próprio Estado. As mãos criminosas, (umas reconhecidas doentias, outras onde imperam os negócios da madeira), criminosos que infelizmente não são devidamente e severamente castigados, por uma justiça infelizmente pouco rigorosa e severa. Contudo apraz registar, com um grande voto de louvor aos nossos briosos e incansáveis, Homens e Mulheres, que fazem parte dos “Soldados da Paz”, que dão todo seu enorme esforço, dedicação e espírito de ajuda em prol em defesa das populações… a troco de uma mão cheia de nada.

Mário da Silva Jesus