É desnecessário ter tanto

A Ilha da Madeira já tem demasiadas residências de AL - Alojamento Local; que são para alojar as centenas ou milhares de estrangeiros, ou nativos da Madeira, pondo em causa as residências que eram para arrendar aos madeirenses, com ordenados médios.

Presentemente, na cidade do Funchal, vejo muitos madeirenses a dormirem nos jardins e em outros espaços, resguardados, na cidade do Funchal.

Li em algures que no Concelho do Funchal há 3.148 Alojamentos Locais, havendo 6.000 quartos, com capacidade para alojar 15.000 hóspedes.

No DN de 12 de agosto de 2025, página 4, com o título: “Candidato do Chega quer controlar imigração”; estando no início, o seguinte: “Filipe Santos apresenta medidas para controlar a “Imigração Descontrolada”; estando a sua foto abrangendo 2 colunas, com a legenda por baixo: “Candidato do Chega à CMF apresenta medidas e críticas às juntas”. É grave, para a vida dos nativos, se não há regulamentação para a entrada de imigrantes no Arquipélago da Madeira, visto não haver conhecimento dos seus princípios: de sociabilidade; de humanidade; de cultura e de religião.

No mesmo DN, página 19, com a foto ocupando as 5 colunas, com a legenda: “Trata-se de um conjunto de imóveis, de uma infraestrutura marítima, e de obras de arte propriedade da Região”; com o título em parangona: “Núcleo histórico do Lazareto continua esquecido”; estando a Síntese Histórica na última coluna.

Em 1949, tinha eu 12 anos de nascimento, quando lá fui aos edifícios do Lazareto, com o amigo Paulo Silva, pelo facto do seu pai ser o responsável das pinturas dos edifícios do Lazareto, para diversas finalidades, sendo instalado um Hospital para tratamento de doenças ósseas.

Em 1957, a JOC -Juventude Operária Católica, representou uma peça de teatro, para os doentes que lá estavam em tratamento de doença dos ossos. Escusado será dizer, que as récitas não eram pagas, nem para as pessoas internadas, nem os seu visitantes. Tanto no Lazareto, como também, no Hospital dos Marmeleiros e Sanatório Dr. Almada.

Se, presentemente, está o abandonado, é desleixo de quem nos governa; havendo um grande património que lá está, mas abandonado.

José Fagundes