O “acelerador da história”

Os líderes europeus da direita extremista reuniram-se em Madrid para louvar Trump (DT) a quem apodaram de “acelerador da história”, impedidor da “utopia satânica” e “irmão de armas”.

Entre os 12 “patriotas” que compareceram à reunião estava André Ventura líder da extrema direita portuguesa, o “patriota” que uma vez mais discursou em espanhol renegando a língua portuguesa, talvez na esperança que falando em espanhol os portugueses não entendessem a enorme contradição do seu apoio a DT e às políticas deste nomeadamente contra a UE, para depois perante os jornalistas portugueses procurar desdizer esse apoio mas já falando português.

“Fazer a Europa grande outra vez” foi o lema escolhido para este encontro o que já de si revela enorme incongruência por parte dos participantes no mesmo.

A verdade é que a Europa, nomeadamente a UE, nunca foi tão grande como agora com a inclusão dos países que antes estavam subjugados pelo imperialismo da ditadura comunista da ex-União Soviética, UE que poderia ser ainda maior e mais pujante se a Ucrânia nela já tivesse sido integrada como é seu desejo, não fosse a guerra que lhe foi imposta pela Rússia neo-imperialista de Putin para se apoderar da Ucrânia, subjugar a sua população e roubar os seus recursos naturais.

Os disparates e incongruências propaladas por estes 12 “patriotas” casam na perfeição com as imbecilidades com que DT nunca se cansa de nos surpreender.

“Acelerador da história”?

A história não se acelera nem se atrasa limita-se a constatar factos muitos deles positivos que contribuíram para a paz, o progresso, o desenvolvimento económico e o bem estar social dos povos, assente no respeito pelas diferenças sejam de índole religiosa, racial, sexual, política e outras, contribuindo para sermos melhores seres humanos, empáticos, ecléticos e suficientemente inteligentes para respeitar as diferenças inerentes à própria natureza humana que desde sempre existiram e continuarão a existir, mesmo que um imbecil com tiques autocráticos e os seus 12 “apóstolos” proclamem o contrário.

“Utopia satânica”?

Utopia satânica foi a protagonizada pelo ditador nazi Hitler com o qual alguns destes “irmãos de armas” se identificam, mergulhando o mundo na 2ª Guerra Mundial com os seus 60 a 70 milhões de mortos, entre eles as vítimas do Holocausto.

Esta gente não só não traz nada de novo como pretende regredir o progresso social da humanidade ao obscurantismo criminoso da Inquisição que foi tudo menos cristão.

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