DNOTICIAS.PT
Regionais 2025 Madeira

Albuquerque apela à maioria para governar e garante que a oposição “não é alternativa”

None

“Só se atiram pedras às árvores que dão frutos e se eu agradasse à oposição era sinal que já tinha perdido as Eleições”, afirmou o líder do PSD/Madeira

O cabeça-de-lista e presidente do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, desvalorizou as críticas dos seus adversários políticos e voltou, hoje, a apelar à maioria para governar.

“Nós precisamos de uma maioria para governar e os madeirenses estão conscientes de que é necessário concentrar os votos no PSD, no sentido de garantir essa maioria, até porque, neste momento, precisamos de um Governo para quatro anos, de um Orçamento aprovado e de um Programa de Governo aprovado”, sublinhou o líder dos social-democratas madeirenses.

Albuquerque foi mais longe e disse que o seu Governo “foi derrubado sem qualquer razão ou fundamento apenas e só para a realização das alucinações e do narcisismo de meia dúzia de dirigentes partidários da oposição”. Essa "irresponsabilidade", frisou, "deve ter consequências nas urnas".

O cabeça-de-lista 'laranja' mostrou-se também confiante na sua vitória, ainda que reconhecendo que "essa decisão caberá sempre ao povo madeirense".

O candidato considerou ainda que a oposição “não tem capacidade para nada" e "é só conversa fiada". "Não estudam os assuntos, não sabem para onde é que vão e nem sequer sabem aquilo que é elementar, que é apresentar um programa alternativo”, atirou.

Confrontado pelos órgãos de comunicação social, durante uma acção de campanha, este domingo, Miguel Albuquerque reagiu às declarações do presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, admitindo que este é um partido com o qual poderá vir a ser estabelecido diálogo, "desde que este esteja disponível para soluções construtivas".

Rui Rocha faz dois em um com campanha na Madeira

Líder da IL promete campanha positiva, com soluções tanto para a Assembleia regional como da República

No plano nacional reiterou, igualmente, o seu apoio ao presidente do PSD, Luís Montenegro, cuja presença na Madeira diz dispensar, por não precisar de “bengalas” e por considerar que, neste momento, este "deve concentrar-se na vitória, nas Eleições Nacionais de Maio próximo".

Numa nota interna, apelou à união, afirmando que "é nos momentos de dificuldade que o partido deve unir-se e, não, dar tiros nos pés que favoreçam os adversários".