Câmara do Funchal mantém espectáculo da passagem de ano no Parque de Santa Catarina
Fogo-de-artifício e espectáculo musical na Praça do Povo não sofreram qualquer revés até ao momento
Apesar do aviso laranja para a chuva emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para a noite da passagem de ano, vigorando entre as 00 horas e as 6 horas da manhã do dia 1 de Janeiro, a Câmara Municipal do Funchal (CMF), mantém, pelo menos para já, o espectáculo no Parque de Santa Catarina, com início previsto para as 22h30 do último dia do ano.
“De qualquer modo, a CMF está em articulação com o Governo Regional e com o Serviço Municipal de Protecção Civil e igualmente com o Serviço Regional de Protecção Civil, caso haja necessidade de proceder a quaisquer alterações ao que se encontra programado”, adianta a autarquia, em resposta às questões colocadas pelo DIÁRIO.
Por enquanto, mantêm-se, igualmente, como programados, o fogo-de-artifício e o espectáculo musical na Praça do Povo, iniciativas promovidas pelo Governo Regional, através da Secretaria Regional de Turismo, Ambiente e Cultura, no âmbito do programa de Festas de Natal e Fim-do-ano.
Vento com rajadas de 80 km/h a partir das 18 horas
Além do referido aviso laranja para a precipitação intensa, que é precedido de um aviso amarelo, entre as 18 horas e a meia-noite, hora em que deverá ter lugar o espectáculo pirotécnico, o IPMA já emitiu, igualmente, um aviso amarelo para o vento, que abrange toda a costa Sul da Madeira e regiões montanhosas, vigorando entre as 18 horas de amanhã, dia 31 de Dezembro, e as 9 horas do primeiro dia do ano. São esperadas rajadas de 80 km/hora.
Estas condições meteorológicas adversas estão associadas à passagem da tempestade Francis pela Madeira.
Entre os cuidados a ter nestas circunstâncias, de acordo com as recomendações já divulgadas quer pelo Serviço Regional de Protecção Civil, quer pelos vários serviços municipais de protecção civil, incluindo o do Funchal, inclui-se a limpeza e desobstrução de sistemas de drenagem, a fixação de estruturas e a não permanência em zonas de maior vulnerabilidade.
A par disso, a população tem sido alertada para a adopção de cuidados acrescidos na circulação e permanência em áreas arborizadas, devido à possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como para evitar deslocações desnecessárias, sobretudo para zonas potencialmente afectadas.