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Marques Mendes considera que caiu a máscara a Gouveia e Melo

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O candidato presidencial Luís Marques Mendes considerou hoje que caiu a máscara a Henrique Gouveia e Melo, acusando o almirante de não ter nível, nem sentido de Estado para ser Presidente da República.

"Alguém que se comporta daquela maneira, só lançando lama para o debate e fazendo campanhas sujas, não tem nem nível, nem sentido de Estado para ser Presidente da República", disse Marques Mendes, em alusão ao último frente a frente entre candidatos presidenciais, disputado por Marques Mendes e Gouveia e Melo, na TVI.

O candidato a Belém falava aos jornalistas durante uma visita ao Perlim - Parque Temático de Natal, em Santa Maria da Feira no distrito de Aveiro, onde aproveitou para tirar selfies e desejar votos de bom Natal aos populares que o abordavam para o cumprimentar.

Em declarações aos jornalistas, Marques Mendes acusou a campanha de Gouveia e Melo de estar por trás de uma "campanha suja" de que está a ser alvo, por estar em "alta nas sondagens".

"A candidatura de Gouveia Melo é que está por trás de toda esta campanha. É clarinho, depois do debate de ontem [segunda-feira]", disse.

O candidato presidencial admitiu ainda que os seus adversários possam continuar esta campanha, que diz ter sido introduzida por Gouveia e Melo, mas manifestou-se convicto de que nada irá colocar em causa a sua idoneidade.

"Tenho uma vida de honestidade, integridade, de ética, de princípios e de valores. Não há campanha suja que possa alterar isto", afirmou.

Questionado sobre a decisão judicial quanto aos cartazes de André Ventura, do Partido Chega, sobre a comunidade cigana, Marques Mendes disse que estes eram intoleráveis.

"O combate deve-se fazer sobretudo no plano político, mas quando há razões devem ir aos tribunais e a decisão do tribunal tem que ser cumprida", acrescentou.

Manifestou-se ainda preocupado com o fecho das urgências no período de Natal, apelando ao Ministério da Saúde que tenha capacidade de resolver este problema.

O também conselheiro de Estado disse ainda não ter tomado uma posição sobre a sua participação no Conselho de Estado de janeiro: "Não sei. Tenho direito a participar. Agora, ainda não sei como é que vai ser a minha agenda nesse dia", referiu.

As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.

Esta é a 12.ª vez (incluindo as duas voltas das eleições de 1986) que os portugueses são chamados, desde 1976, a escolher o Presidente da República em democracia.