DNOTICIAS.PT
País

Francisco Gomes diz que a Europa estará "irreconhecível num prazo de dez anos"

None

Através de um comunicado enviado esta manhã às redacções, o deputado do Chega, Francisco Gomes, afirma que a Europa enfrenta "um risco real de sobrevivência enquanto espaço civilizacional, político e cultural", dizendo que esta situação ocorre em consequência de decisões acumuladas que comprometem o futuro deste continente. Para o deputado, trata-se de uma crise estrutural que poderá tornar a Europa “irreconhecível num prazo de dez anos”.

Para o deputado, este processo assenta em quatro factores: o primeiro diz respeito com "políticas de imigração em massa”, que, a seu ver, conduziram à entrada "descontrolada de fluxos migratórios de matriz islâmica, sem integração efectiva e com impactos demográficos, colocando em risco a coesão e as identidades nacionais."

O segundo factor prende-se com a burocracia europeia que, na perspectiva de Francisco Gomes, tem retirado a soberania aos Estados, limitando a decisão democrática sobre fronteiras, segurança e imigração. E, por fim, em terceiro lugar, aponta a perseguição política e a censura a quem contesta este modelo, o que considera incompatível com uma "democracia saudável".

Destaca ainda um outro factor: o colapso da natalidade europeia e a destruição do orgulho nacional, que, na sua óptica, resulta de "décadas de desvalorização da história, cultura e identidade dos povos europeus, agravando o desequilíbrio social do continente."

Francisco Gomes deixou um alerta  sobre o futuro próximo da Europa, sublinhando que os dados demográficos e políticos apontam para mudanças irreversíveis se nada for feito. "Se este rumo não for travado, dentro de dez anos, a Europa será irreconhecível e vários países caminham para perder a sua identidade histórica e cultural. Isto não é retórica, mas a consequência direta de decisões políticas erradas", entende. 

Para o deputado, a resposta exige uma mudança de paradigma, assente na restituição da soberania aos Estados nacionais, no controlo efectivo das fronteiras e no bloqueio a fluxos migratórios que considera incompatíveis com a cultura europeia. Sublinha, ainda, que, a seu ver, a defesa da Europa exige escolhas políticas firmes. 

"A Europa só sobreviverá se voltar a decidir o seu destino. Recuperar soberania e proteger a identidade europeia não é extremismo — é sobrevivência", termina.