Solidariedade marca o Natal de 179 crianças em Santa Cruz
O final do ano traz consigo mais uma demonstração de solidariedade no Município de Santa Cruz. A iniciativa 'Apadrinhe este Natal', promovida pela CPCJ de Santa Cruz em parceria com a Loja Solidária do Caniço, voltou a mobilizar a comunidade e permitiu que 179 crianças e jovens recebessem um presente especial nesta quadra festiva.
Mais do que a oferta deixada por cada padrinho ou madrinha, o gesto simboliza que, "do lado de fora do seu núcleo familiar, há alguém que mesmo se o conhecer, lhe dedicou o seu tempo, se preocupou, abraçou e acarinhou esta iniciativa da CPCJ de Santa Cruz e da Loja Solidária do Caniço que conta já com a sua 8ª edição", refere a organização.
A acção contou, uma vez mais, com o apoio das juntas de freguesia do Caniço, Camacha, Gaula, Santa Cruz e Santo António da Serra, bem como com a colaboração do Município.
Tem sido uma das actividades mais constantes do plano anual que se desenha logo em Janeiro. E, apesar do imenso trabalho que a equipa restrita desenvolve diariamente, sendo uma das equipas da Região com maior número de casos processuais, principalmente na sua relação directa com alguma carência de recursos humanos, o altruísmo e a entrega que dedicam a este projecto, que tanto mais trabalho lhes acrescenta, é também um dos motivos para o sucesso do mesmo", reforça.
Criado em 2018, o 'Apadrinhe este Natal' nasceu para levar um pouco mais de alegria às crianças e jovens acompanhados, respeitando sempre o seu anonimato e reconhecendo a sua individualidade e dignidade.
"Mas 179 crianças e jovens apadrinhados, significam também 179 crianças apoiadas por uma comissão que teve de intervir nas suas vidas. E a melhor prenda possível para os mesmos, seria que os motivos que os levaram até ali, deixassem de existir. Esse é o presente que lhes dá a comissão! O trabalho com as famílias, a sua capacitação e empoderamento, o trabalho feito com os jovens e a intervenção psicossocial que os ajuda a orientarem-se, o trabalho feito com as crianças, que apesar de serem pequenas, são reconhecidas como pessoas de plenos direitos, fazem a diferença nas vidas destes agregados. Na vida destes menores", sublinha a CPCJ.