Assuntos diversos
No DN de 15 de janeiro de 2025, página 24, com o título: “O paradoxo do salário mínimo regional: 'justiça à entrada, injustiça no topo”; artigo do Sr. Paulo Pita da Silva, estando a seguir ao último parágrafo, o seguinte: “Mas nivelar por baixo é um erro estratégico. Quando um licenciado entra na Administração Pública com 1.442€ e o mínimo regional roça os 1.000 €, a mensagem é clara: o custo da qualificação é pessoal, o prémio é residual. A Madeira precisa de subir o chão, sim - mas também de elevar o teto. Sem isso, teremos mais justiça à entrada... e mais injustiça no topo”.
Infelizmente, é a nossa triste realidade, visto o custo de vida estar tão alto: tanto na habitação; como também na alimentação, no vestuário, e nos transportes. Por consequência, grande parte da juventude qualificada, estão fora da sua terra natal, criando riqueza noutros países e deixando o nosso Arquipélago empobrecido de juventude qualificada.
No DN de 19 do corrente mês, página 3, com o título: “ Funchal cria novo 'Condomínio Solidário', estando a foto da Sra. vereadora, Helena Leal, da Câmara Municipal do Funchal, com o pelouro da Habitação Social; com o destaque no princípio: “Cada fracção destinada terá capacidade máxima para quatro residentes”; estando a seguir ao último parágrafo; o seguinte: “A passagem pelo Condomínio Solidário constitui uma etapa preparatória para a integração dos beneficiários em habitação permanente, seja em habitação social, através da Sociohabitafunchal ou da Investimentos Habitacionais da Madeira “.
A Senhora Vereadora, Helena Leal, tomou uma atitude de um humanismo cristão; visto ter tomado a decisão de agir em prol dos mais necessitados. É uma forma de pôr em prática a doutrina de Jesus Cristo: “Faz o bem, não olhes a quem”.
No mesmo DN, página 28, com o título: “Quando os governos de direita nos governam”; artigo do Sr. Professor Rui Caetano, deputado na Assembleia Legislativa da Madeira; estando em destaque: “São décadas do mesmo regime político assente num modelo económico que produziu salários miseráveis”; estando nas últimas 7 linhas, o seguinte: “O futuro não está escrito, depende de todos nós. O futuro decide-se com participação cívica, capacidade e coragem para lutar, porque quando desistimos, alguém decide por nós e nunca é a nosso favor”.
O senhor deputado, professor Rui Caetano, faz um alerta de ser o mesmo regime político à décadas. Eu confirmo que, presentemente, o povo madeirense vive em piores condições, que antes do 25 de Abril de 1974, visto a maior parte dos madeirenses, estarem num estado de pobreza, estando uns tantos a dominarem a política: Económica, Rural, Social e de Mercado.
José Fagundes