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Madeira

Retrato do quotidiano madeirense antes da Autonomia

Marcelino de Castro apresentou Apontamentos do Quotidiano Madeirense

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Foto Rui Silva / ASPRESS

“O livro Apontamentos do Quotidiano Madeirense dá conta da forma como vivia, sobrevivia e se via a sociedade madeirense entre meados do século XVIII e o início do século XX.” A afirmação foi feita por Marcelino de Castro, coordenador do Espaço IDEIA, durante a apresentação da obra de António Ribeiro Marques da Silva na Assembleia Legislativa da Madeira, no âmbito das comemorações dos 50 anos da Autonomia.

A obra aborda o quotidiano da população madeirense em múltiplas dimensões — economia, trabalho, cultura, educação e religião — e recorre a fontes diversas, como jornais locais, literatura de viagens e documentação oficial, oferecendo um retrato detalhado da vida insular.

Marcelino de Castro salientou que o livro evidencia também as raízes históricas da reivindicação autonómica, já visíveis no liberalismo do século XIX, e considerou-o “um instrumento de memória e reconhecimento do contributo das gerações passadas para a construção da Autonomia”.