UMAR Madeira defende a urgência de novos apoios aos idosos
Nesta data em que se assinala o Dia Internacional das Pessoas Idosas, a União de Mulheres Alternativa e Resposta - Madeira (UMAR) destaca que, apesar de muitos idosos manterem hoje uma vida activa e integrada, persistem situações de grande fragilidade que exigem atenção urgente.
"Ainda continua a ser muito fraca a resposta de ajuda pública quando, numa situação limite, as pessoas precisam de ser encaminhadas para uma Instituição. Existe uma longa lista de espera e, quando não existem familiares para ajudar, ou quando os que existem não têm condições para assumir as responsabilidades de acompanhamento, muita gente fica completamente desamparada e sozinha dentro de quatro paredes", pode ler-se no comunicado.
Para além destas situações, UMAR Madeira realça que existem outras pessoas que poderiam viver em comunidade se existissem casas de repouso comunitárias, com todas as valências, "onde cada uma das pessoas continuaria a fazer o que pode e sabe, tinha os seus haveres mais queridos e gozava a vida de forma mais humana e alegre enquanto a força física não a abandonasse".
Não negamos que já existem centros de dia que são muito importantes, mas estas casas seriam, sobretudo, dirigidas a quem vive só e ainda tem saúde para contribuir com os seus conhecimentos para a comunidade. Combater a solidão deve ser uma tarefa cada vez mais atual. As sociedades estão a envelhecer e isso é fruto de um estilo de vida mais saudável e mais cuidado. Deveríamos estar contentes por conseguirmos viver cada vez mais anos de vida, mas se não for de forma saudável e feliz, não vale a pena essa durabilidade. UMAR Madeira
Neste sentido, a UMAR apela aos Governos e a todas as entidades públicas para "inovarem nos apoios prestados e para serem mais rápidos nos apoios de emergência" para que mais ninguém morra só, por falta de ajuda.