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Campanha "Ao volante, o telemóvel pode esperar" em todo o país

Foto Shutterstock
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Uma campanha conjunta entre a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP), começa amanhã, 7 de Maio, apontado à segurança rodoviária, mais precisamente sensibilizando os condutores a deixarem o telemóvel fora da relação com o volante. "Ao volante, o telemóvel pode esperar" está inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024 e vai abranger todo o país, ilhas inclusive.

A campanha decorre até 13 de Maio e "tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução", recordando que a apenas "50 km/h, olhar para o telemóvel durante três segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros". É elucidativo do perigo que é, basta mentalizar e idealizar o que pode ocorrer nesses 42 metros...

"A utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas", adverte.

Assim, a campanha 'Ao volante, o telemóvel pode esperar'  integrará "ações de sensibilização da ANSR em território continental e dos serviços das administrações regionais dos Açores e da Madeira", informam os parceiros. "Operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o PNF de 2024, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que respeita ao manuseamento do telemóvel durante a condução".

A ANSR, a GNR e a PSP relembram que "o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança do próprio e dos outros", uma vez que os "condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos a reconhecer e a reagir a perigos" e que "a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação, sem esquecer que "o uso de aparelhos electrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões".

Esta é, recordam, "a quinta das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas para este ano no âmbito do PNF de 2024. Até ao final do ano serão realizadas mais sete campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização", uma vez que "as campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização são realizadas anualmente pela ANSR, GNR e PSP, desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos".

No caso do PNF de 2023, essa campanha "consagrou como prioritários os temas: Velocidade, Álcool, Acessórios de segurança e Telemóvel." e "relativamente a 2024, para além dos quatro temas acima referidos, foi ainda adicionado um novo capítulo sobre a fiscalização dos veículos de duas rodas a motor", recorda.

E conclui com nova advertência: "A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada."