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Regionais 2024 Madeira

JPP questiona sobre o licenciamento da loja Lidl no Largo Severiano Ferraz

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O JPP questionou, hoje, "em que pé" está o licenciamento da loja da cadeia de supermercados Lidl, especialmente aquela que está prevista para o Largo Severiano Ferraz. Élvio Sousa dirigiu a pergunta ao executivo camarário funchalense, "em nome de todos os madeirenses que querem maior concorrência no sector dos supermercados".

O JPP estará sempre no encalço das barreiras que são colocadas pelos executivos PSD e CDS à implementação de uma rede de supermercados com preços competitivos que podem, igualmente, trazer não só mais concorrência como, também, a desejável sacudidela aos monopólios que há dezenas de anos carregam sobre o custo de vida dos madeirenses, nomeadamente ao nível do transporte marítimo de mercadorias, 18% mais caro do que nos Açores Élvio Sousa

O cabeça-de-lista às Regionais pelo JPP questiona directamente: "passadas que estão as tentativas da Câmara do Funchal, de esconder as razões dos alegados atrasos de licenciamento daquela cadeia alimentar no Funchal, perante a alegoria de alguns órgãos informativos que têm levado Calado e Pedra ao colo, perguntamos em que situação se encontra o licenciamento do processo do investimento do LIDL no Largo Severiano Ferraz, uma vez que o mesmo recebeu o parecer desfavorável da Câmara Municipal do Funchal?"

O líder do partido vai mais longe e critica a forma como este processo tem vindo a ser gerido tanto por Pedro Calado como, agora, por Cristina Pedra. Aliás, o JPP "estranha a a desconfiança camarária ao investimento robusto de uma cadeia de supermercados de renome global como a LIDL. Um investimento superior a 100 milhões de euros, que traria para o mercado regional produtos a preços mais baratos, obrigando a concorrência a fazer o mesmo, desfazendo concertações de preços que mexem no bolso dos madeirenses e porto-santenses”.

“Junte-se a isto os cerca de 150 postos de trabalho que irá criar, porque acreditamos que contra todos os interesses o LIDL há de vir para a Madeira. Assim os madeirenses façam bem as suas escolhas democráticas”, concluiu.