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"A arte é um instrumento político ao serviço da liberdade", diz Diogo Goes

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O artista plástico madeirense Diogo Goes, também docente do ensino superior, apresenta uma nova exposição individual na Região no presente mês de Abril, prolonga uma mostra já patente e revela outra para o final do ano.

O artista dá conta que a nova exposição individual, que apresenta no Instituto Superior de Administração e Línguas, reflecte sobre as “catástrofes naturais e conflitos globais”. A exposição é inaugurada a 17 de Abril, pelas 18h30, no ISAL, sito à Rua do Comboio, no Funchal. Entrada livre.

Esta nova exposição de desenho, que Diogo Goes apresenta na Região, tem como título 'Ode à Paz', aludindo ao poema homólogo de Natália Correia.

A exposição convoca à reflexão sobre os impactos das catástrofes naturais e dos conflitos bélicos na destruição do património cultural e está integrada na programação nacional do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios’2024.

A exposição surge do desafio lançado pelo Instituto do Património Cultural I.P à sociedade civil para o desenvolvimento de iniciativas que versem a importância da preservação, salvaguarda e valorização do património cultural, reflectindo sobre a emergência climática e o aumento das catástrofes naturais e conflitos bélicos que levam à destruição do bens culturais.

O evento inaugural contempla uma visita orientada pelo autor, que precede o seminário 'Mulheres da Cultura / Mulheres de Abril', iniciativa sob coordenação de Diogo Goes, e coproduzida por estudantes do 1.º ano da licenciatura em Turismo, no âmbito da unidade curricular de organização e gestão de eventos, ministrada pelo docente.

Ambas iniciativas estão integradas na programação da Tour Senses Regional Conference’2024 e na programação nacional do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios’2024 - que se assinala a 18 de abril - iniciativa com a coordenação nacional do Instituto do Património Cultural, sob o tema 'Catástrofes e conflitos à luz da Carta de Veneza'.

Em declarações ao DIÁRIO, Diogo Goes, destaca que “a arte é um instrumento político ao serviço da liberdade”.

“Através dela somos convidados a assumir um compromisso ético com a humanidade, no desenvolvimento da crítica e da criatividade, essenciais ao progresso humano e promoção das transformações sociais que tanto almejamos”, conclui.

Sobre a exposição, o também investigador nas áreas do Turismo Sustentável e do Património Cultural, considera que “a união de esforços em torno da erradicação dos conflitos globais, garante a criação de ambientes propícios à preservação do património cultural e à promoção de um desenvolvimento humano, socialmente responsável e ambientalmente sustentável". “Um turismo transformacional e de base comunitária poderá desempenhar um papel crucial nesta tarefa”, acrescenta.

A exposição ficará patente ao público até 25 de Maio, de segunda a sábado, no horário de funcionamento do ISAL.

A decorrer neste mês de Abril estão previstas várias exposições colectivas nacionais onde o autor estará representado.