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Madeira

Albuquerque insiste na "melhoria" das condições de trabalho da PSP

“Nós vamos apoiar um conjunto de reivindicações, quer no quadro regional, quer no quadro da Assembleia da República", disse o presidente do PSD-Madeira e candidatos às Eleições Regionais de 26 de Maio após reunião com a Delegação Regional da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia.

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“Nós vamos apoiar um conjunto de reivindicações, quer no quadro regional, quer no quadro da Assembleia da República, que entendemos ser justas no sentido da valorização da carreira da Policia de Segurança Pública, porque entendemos que os profissionais da PSP não podem ser vistos apenas como mão-de-obra barata para resolver problemas a montante ou a jusante daqueles que são os problemas da segurança e que têm de estar na rua, cumprindo a sua missão de proteger a população, mas para isso é preciso terem condições para o exercício da profissão, terem a bonificação merecida e as remunerações adequadas” afirmou, esta segunda-feira, o presidente do PSD-Madeira e candidato à presidência do Governo Regional, Miguel Albuquerque, à margem da reunião estabelecida com a Delegação Regional da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia.

Ocasião em que, reiterando o seu compromisso a favor desta valorização, denunciou "os vários dossiês pendentes na República que espera resolver, agora, junto do novo Governo Central e através dos deputados eleitos, pelo PSD/M, ao parlamento nacional", defendendo, no que toca ao recrutamento e à renovação dos agentes ao serviço, "a existência de um contingente para as Regiões Autónomas, uma forma de termos o maior número de concorrentes para preenchimento dos quadros, assim como dos agentes da Madeira e dos Açores, ao concorrerem, saberem que ficam nas suas Regiões, junto das famílias”.

Miguel Albuquerque que, a propósito dos dossiês pendentes na República, começou por considerar “inadmissível” o facto dos profissionais da PSP a cumprirem funções na Madeira e nos Açores não terem direito ao Subsídio de Insularidade há muito reclamado, pelo PSD/M, junto do Estado, assim como criticou "o estado das instalações – com especial preocupação quanto às condições das Esquadras de Machico, Santa Cruz e Porto Santo – que há muito já deviam estar resolvidas”.

“Nós solicitamos, por diversas vezes e mostramos a nossa disponibilidade para resolver este problema, através de um contrato-programa entre a Administração Interna e o Governo Regional, incluindo no caso do Porto Santo, onde temos um terreno disponível para a edificação da Esquadra, portanto, o que é preciso é chegar a um acordo com o Ministério da Administração Interna e fazermos os contratos-programa, para fazermos as obras. Nós lançamos os concursos, não há nenhum problema e isso já devia estar resolvido”, disse.

Candidato que, nesta oportunidade – e ainda que garantindo que o Governo Regional "continuará a assegurar os cuidados médicos e os medicamentos, via Serviço Regional de Saúde, a estes profissionais" – lembrou que este "é outro dos assuntos que importa resolver junto do Governo da República, tanto mais quando, neste momento, a dívida dos subsistemas de saúde da GNR, da PSP e das Forças Armadas já supera os 50 milhões de euros".

“Não nos passa pela cabeça deixar de prestar este serviço a estes homens e mulheres, mas é fundamental que o Estado assuma as suas responsabilidades e não podem ser os contribuintes da Madeira a pagar, como já disse várias vezes, os custos de soberania, exigindo-se, também aqui, um acordo entre o Governo Central e o Governo Regional para ultrapassar, de uma vez por todas esta questão”, sublinhou.

“Na Assembleia da República, os nossos deputados estarão em consonância com aquelas que são as nossas exigências para uma melhoria efetiva do serviço de segurança da PSP”, garantiu, por fim, o candidato às Eleições Regionais do próximo dia 26 de Maio.