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Operação Páscoa da GNR registou 663 acidentes, um morto e sete feridos graves

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Foto Shutterstock

Mais de 660 acidentes rodoviários, dos quais resultaram um morto, sete feridos graves e 179 feridos leves é o balanço da Operação Páscoa 2024 da GNR, segundo dados provisórios hoje divulgado.

Os dados da GNR adiantam que foram registados 663 acidentes rodoviários, entre as 00:00 de quinta-feira e as 23:59 de sábado, e 16.798 condutores foram fiscalizados nas ações realizadas pelos militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito em todo o país.

Dos 16.798 condutores fiscalizados, 239 conduziam com excesso de álcool e, destes, 133 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l.

Foram ainda detidas 39 pessoas por conduzirem sem habilitação legal, adianta a Guarda Nacional Republicana (GNR) em comunicado.

Nas ações de fiscalização, os militares detetaram 2.338 contraordenações rodoviárias, 458 das quais por excesso de velocidade, 348 por falta de inspeção periódica obrigatória, 119 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e 60 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização.

De acordo com os dados, 58 condutores foram multados por uso indevido do telemóvel na condução e 65 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinha para crianças.

A Guarda aconselha a uma condução atenta, cautelosa e defensiva, para que o período festivo seja passado em segurança.

Para um deslocamento em segurança nesta época festiva, a GNR aconselha, em especial a "adequar a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário" e "evitar manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes".

Adianta ainda que "terá especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores, sobretudo os que ponham em causa a sua segurança e a de terceiros".

Assim, os militares da Guarda estarão particularmente atentos a manobras perigosas, como a condução sob a influência do álcool e substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, manobras de ultrapassagem, bem como à utilização indevida do telemóvel, a não utilização do cinto de segurança e da cadeirinha para as crianças e as condições de segurança dos veículos.

Segundo a GNR, o período de fiscalização de maior esforço de patrulhamento rodoviário, nas vias mais críticas, começou na quinta-feira e prolonga-se até segunda-feira, período que se prevê maior volume de tráfego.