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Assembleia Legislativa Madeira

Incertezas sobre o reconhecimento da matança do porco na 'Festa' como património

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A deputada do PAN, Mónica Freitas, questionou hoje a pertinência da inclusão da morte do porco na candidatura junto da UNESCO para reconhecimento da Festa Madeirense como Património Cultural Imaterial da Humanidade, tendo em conta as diretrizes e os valores das Nações Unidas. 

O PS, pela voz de Olga Fernandes, e o Chega, pela voz de Miguel Castro, reclamaram o reconhecimento da prática que constitui uma "tradição madeirense" e que em tempos foi essencial para garantir a subsistência das famílias. 

"Retirar a matança do porco está fora de questão, é uma tradição que faz parte da festa madeirense", disse a socialista. 

Adolfo Brazão, do PSD, foi peremptório ao afirmar que, do rol de costumes da Festa Madeirense na quadra natalícia, a matança do porco "nunca poderá ser reconhecida porque embate na salvaguarda dos direitos dos animais". 

Nuno Morna, da Iniciativa Liberal, contrariou a afirmação, dizendo que a UNESCO aceita a candidatura de "práticas sociais, rituais e eventos festivos" desde que reconhecidos pela comunidade. 

Segundo Adolfo Brazão, o Governo Regional tem em curso 23 processos de reconhecimento de Património Cultural Imaterial.