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Para refletir

Não é por acaso que a Madeira tem hoje o índice de atratividade que tem

Neste inverno que já vai longo com o frio a contrastar o calor que paira sobre a vida política nacional e regional, os recentes resultados eleitorais que a Madeira obteve no passado dia dez e as eleições internas do PSD Madeira que aí vêm, obrigam-nos a alguma reflexão e retirada de ilações, no que toca à política regional.

Desde logo a derrota estrondosa do PS que mesmo tentando se aproveitar da instabilidade do adversário acreditou ser isso suficiente para chegar a um bom resultado, esqueceu-se da sua própria instabilidade interna criada pela atual liderança e falta de projetos válidos, cujo resultado foi o que foi.

O fenómeno do Chega que roubou votos essencialmente à esquerda, conseguindo eleger um deputado à Assembleia da República, para alegria de alguns e sobressalto para todos os outros pela forma demagógica e populista com que se apresenta. A verdade é que ao assumirmos que este fenómeno é uma voz de revolta importa refletir de quem ela vem, porquê e como a podemos atenuar.

E finalmente, os resultados eleitorais que o PSD Madeira obteve numa clara manifestação de confiança dos madeirenses. E é com esse voto de confiança que queremos continuar a contar, por isso é de extrema importância decidir internamente aquele que deverá dar a cara pelo partido. Refletir se é assim tão urgente a almejada mudança que alguns reivindicam ou se o melhor caminho será precisamente o inverso, em nome da estabilidade e confiança, nomeadamente aquela que foi depositada em Miguel Albuquerque há menos de seis meses pela maioria dos eleitores.

Como militante do concelho da Calheta sinto o dever de a todos lembrar aquilo que tem sido feito nesta terra, sob a governação de Miguel Albuquerque, desde 2015 até agora. Foi a conclusão da via expresso até ao Sítio do Salão, Ponta do Pargo; foi a obra de ligação do Estreito da Calheta às freguesias do Jardim do Mar e Paul do Mar; foram as obras de recuperação dos Centros de Saúde da Calheta e do Arco da Calheta; a Estrada de Ligação da Calheta à zona do Rabaçal; a repavimentação da ER222; a consolidação de parte da escarpa sobranceira à Marginal da Calheta; a construção da pista de patinagem dos Prazeres no âmbito do orçamento participativo; as várias obras de remodelação necessárias em alguns dos estabelecimentos de ensino; são as obras em curso de construção de 26 fogos de habitação a custos controlados, destinados à habitação jovem e a vontade já manifestada do executivo em concretizar mais obras desta natureza no concelho, as obras de recuperação dos caminhos reais, a construção do novo campo de golf na Ponta do Pargo e a já assumida reabilitação da zona envolvente ao Farol naquela mesma freguesia, entre muitas outras, fruto do bom diálogo e proximidade entre o Município e Governo Regional, mas sobretudo pela vontade do Presidente do Governo de ver concretizadas as obras necessárias e almejadas pela população da Calheta.

Falo da Calheta e outros militantes falarão com certeza daquilo que foi feito nos seus próprios concelhos, sem esquecer as políticas de apoio às mais diversas áreas e classes profissionais, onde se incluem os professores, profissionais de saúde, agentes da PSP, entre outros.

Não é por acaso que a Madeira tem hoje o índice de atratividade que tem.

Por tudo isto, na minha humilde opinião, apesar da grande estima e respeito pelo candidato Manuel António Correia, bem como por todos aqueles que legitimamente o apoiam, não posso deixar de votar em Miguel Albuquerque no próximo dia 21 de março.