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Receitas da Altice Portugal sobem 10,5% em 2023 para 2 mil e 906 milhões de euros

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As receitas da Altice Portugal subiram 10,5% no ano passado, face a 2022, para 2.906 milhões de euros, anunciou hoje a dona da Meo.

Em comunicado, a empresa liderada por Ana Figueiredo refere que "no total do ano de 2023, as receitas e o EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] atingiram 2.906 milhões de euros e 1.038 milhões de euros, o que representa crescimentos homólogos de 10,5%, e 14,5%, respetivamente".

No ano passado, o investimento atingiu os 488 milhões de euros, "reiterando o empenho da empresa com a transformação tecnológica e digital em Portugal e proporcionando aos seus clientes elevados padrões de qualidade de serviço".

Este valor representa cerca de 1% a mais que o investimento feito pela dona da Meo em 2002 (482,6 milhões de euros).

"Os principais indicadores operacionais e financeiros do quarto trimestre e do ano de 2023 revelam crescimento operacional contínuo, suportado na diversificação do portefólio de serviços, no reforço do investimento em infraestruturas e em redes de nova geração, na qualidade de serviço e no compromisso em liderar a transformação tecnológica e digital no país", adianta a Altice Portugal.

De acordo com a empresa, "estes fatores impulsionaram o excelente desempenho financeiro no trimestre e durante todo o ano de 2023", com as receitas a subirem 7,5% entre outubro e dezembro, em termos homólogos, para 747 milhões de euros.

No último trimestre do ano, o EBITDA ascendeu a 258 milhões de euros, um aumento de 17,9%, e o investimento foi de 147 milhões de euros (143 milhões no trimestre homólogo de 2022).

"A contínua aquisição de clientes e a manutenção de níveis reduzidos de desligamentos permitiu aumentar a base dos serviços fixos em 2,2%, nos últimos 12 meses, tendo os serviços de televisão por subscrição crescido 3,3%", adianta.

No quarto trimestre, "o total de serviços fixos incrementou 0,5% para 6,0 milhões e a base de clientes do serviço de televisão por subscrição cresceu 0,7%, fixando-se em 1,9 milhões", indica a Altice Portugal, acrescentando que as receitas de todos os segmentos e linhas de negócio "evoluíram positivamente" neste período.

O desempenho do EBITDA no quarto trimestre foi "sustentado na expansão da base de clientes e crescimento do respetivo ARPU [receita média por cliente], no incremento da receita dos serviços core de telecomunicações e de novos negócios, na disciplina dos custos operacionais e em ganhos de eficiência".

O investimento no último trimestre visou o reforço da "aposta permanente na rede móvel, em infraestruturas 'core' de última geração e na expansão da rede de fibra ótica em Portugal, para um total de 6,4 milhões de casas".

No caso do reforço da Rede Móvel, "em particular na implementação da tecnologia 5G, resultou numa taxa de cobertura de 95,7% no final do 4.º trimestre" e no 4G, "a taxa de cobertura da população nacional, registada no último trimestre, foi de 99,9%".

As receitas do segmento consumo subiram 4,5% para 354 milhões de euros no trimestre em análise, "potenciado pela evolução crescente da base de clientes que valorizam a convergência fixo-móvel e a tecnologia Fibra".

Os clientes únicos do segmento de consumo "continuaram a expandir-se e aumentaram 0,7% em relação ao último trimestre de 2022, +12 mil adições líquidas, elevando o total para 1,7 milhões e o total de RGUS de serviços fixos e móveis atingiu os 10,7 milhões e aumentou 113,1 mil face ao último trimestre de 2022".

As receitas de serviços empresariais ascenderam a 393 milhões de euros no final de dezembro, "o que representa uma variação homóloga de +10,3%, impulsionada pela diversificação de portefólio sobretudo nos produtos e serviços 'non-telco', pelo crescimento das novas linhas de negócio, pela exportação tecnológica da Altice Labs para o mercado internacional, e pelo contributo positivo do negócio de desenho, construção, operação e manutenção de uma rede de fibra ótica na Alemanha".