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PS ganha por pouco o distrito capital do país

Foto Shutterstock
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O distrito sede da capital de Portugal, e aquele que mais deputados (48) elege para a Assembleia da República, deu um quase empate técnico entre as duas principais forças candidatas a estas eleições legislativas nacionais. PS elege 15 deputados (mas perde 6) e a AD elege 14 (mais um que o PSD sozinho ganhara em 2022). O Chega mais do que duplica os eleitos (passa de 4 para 9).

Com 1.915.172 eleitores inscritos, compareceram às urnas 1.319.002 votantes, dando o seu voto a PS (27,73%, mas perde quase 117 mil votos) e AD (27,03%), tendo esta coligação PSD/CDS/PPM (sozinhos, PSD e CDS,  tinham tido 305.046 votos e agora tiveram 356.542) ficado a uma distância de 9.251 votos dos socialistas, e o Chega conseguindo amealhar 17,02% dos votos (de 91.889 votos para 224.493), ultrapassando a IL (6,58%) em votos e representatividade (passou de 93.341 votos para 86.816 e de 4 para 3 deputados) no distrito de Lisboa.

Nos restantes partidos, embora tenha conseguido o mesmo número de deputados (2) de PCP-PEV (CDU) e BE, o Livre obteve maior percentagem de votos, 5,47%, que bloquistas (4,96%) e comunistas + verdes (3,74%). PAN, com 2,49%, fecha a lista de eleitos por Lisboa, com um deputado.

A taxa de abstenção foi de 31,13%, o que significa que a taxa de participação ascendeu a 68,87%.