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Paula Margarido insiste na atribuição do Subsídio de Insularidade aos Trabalhadores do Estado na Região

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Ainda que tenhamos um Estado com dois pesos e duas medidas, não nos parece que seja justo que os Trabalhadores da Administração Central que estão ao serviço da nossa Região – como é o caso, entre outros, dos Profissionais da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional, da Guarda Prisional e dos Funcionários Judiciais – continuem sem acesso ao Subsídio de Insularidade, sendo esta uma grave discriminação que se espera ver corrigida, pelo Governo da República, na próxima Legislatura.

A posição foi assumida, hoje, pela candidata pela coligação 'Madeira Primeiro', Paula Margarido, que diz não compactuar “com este tratamento desigual”.

Em causa está “o respeito pelos direitos de cidadãos que cumprem uma nobre missão a favor de todos os madeirenses”, sublinhou a candidata citada em nota de imprensa.

Paula Margarido recorda, a propósito, que esta foi uma proposta “apresentada pelos Parlamentares do PSD/M na Assembleia da República ao Orçamento do Estado para 2024", que "foi chumbada pelo PS”.

A par do Subsídio de Insularidade, a candidata da coligação PSD/CDS reitera também a "necessidade do Governo da República investir nas condições de trabalho destes profissionais, garantindo-lhes outra dignidade".

“Ao contrário de outros partidos, não nos congratulamos por ver um contrato interadministrativo assinado para a elaboração de um projeto que já devia estar feito e no terreno há anos, nem tampouco concordamos com as condições de grave degradação e insegurança a que assistimos nas Esquadras da PSP e nos nossos Tribunais, para as quais alertamos há oito anos”, vincou.

“O nosso objectivo é garantir que serviços essenciais, como estes, tenham outra dignidade, não só para os profissionais que lá trabalham como, também, para o acolhimento e atendimento dos nossos cidadãos”, insistiu Margarido, lembrando que “estamos a falar de serviços que não podem ser postos em causa, para prejuízo da nossa segurança” e que “a carência de recursos humanos nestas áreas deve-se, também, a esta falta de investimento da República, que é fundamental ultrapassar”.