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Madeira

Confiança lamenta "mau começo de Pedra" e fala em "impreparação e falta de elevação institucional"

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A coligação Confiança lamenta aquele que considera ter sido um "mau começo" de Cristina Pedra à frente da Câmara Municipal do Funchal, indicando que isso apenas demonstra "impreparação e falta de elevação institucional". Em causa, indicam, estão afirmações que colocam em causa o executivo do mandato anterior.

"Os vereadores eleitos pela Confiança repudiam em absoluto as afirmações levianas, insistentemente repetidas por Cristina Pedra que, em desespero de causa, tenta lançar suspeição sobre a idoneidade das pessoas que compunham o executivo no mandato anterior. Vem isto a propósito das declarações públicas da recém presidente, que, na falta de argumentos, acusou com má fé o executivo municipal de 2020 de ter sido suspeito na prática de crimes", indica a coligação, em nota à comunicação social.

A Confiança afirma que "estas afirmações são dolosamente falsas" e indicam mesmo ser "uma mentira consciente da autarca, repetida após o alerta deixado pelos vereadores da Confiança na última reunião de câmara". "Representam ainda uma pérfida falta de cultura democrática, numa altura em que a Confiança tem mantido uma postura responsável, sem embarcar em aproveitamentos políticos do processo judicial em curso e respeitando o princípio da presunção da inocência", atira.

A coligação condena ainda o facto de Cristina Pedra ter garantido que não existe suspeição em relação à Câmara Municipal do Funchal, quando, na realidade, o DCIAP desmente tal coisa, ao referir que: "«investiga-se, também, um conjunto de projetos recentemente aprovado na Região Autónoma da Madeira, ligados às áreas do imobiliário e do turismo, que envolvem contratação pública regional e/ou autorizações e pareceres a serem emitidos por entidades regionais e municipais, relativamente aos quais se suspeita de favorecimento dos adjudicatários e concessionários selecionados, de violação de instrumentos legais de ordenamento do território e de regras dos contratos públicos, nalguns casos com o único propósito de mascarar contratações diretas de empresas adjudicatárias»".

"O recurso sistemático à mentira e a necessidade de desferir ataques gratuitos a terceiros, tentando inclusive arrastá-los para problemas que recaem sobre si mesma, evidencia uma impreparação e uma falta de equilíbrio institucional, fundamentais para o desempenho responsável das funções de presidente da autarquia", assume a Confiança.

Essa coligação mantém que tem um compromisso para com "a transparência, a legalidade e o interesse público, e seguirá vigilante em defesa dos interesses dos munícipes do Funchal".