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Opositores à ofensiva em Gaza interrompem debate no Parlamento sueco

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Foto Shutterstock

Os opositores à ofensiva de Israel em Gaza interromperam hoje um debate no Parlamento sueco sobre política externa, durante o qual o Governo confirmou o seu apoio ao direito de Israel se defender.

As forças de segurança retiraram uma mulher da galeria pública depois de ela ter gritado que Israel estava a "cometer genocídio", enquanto o ministro dos Negócios Estrangeiros, Tobias Billstrom, apresentava a política externa do Governo.

"A Suécia apoia o direito legítimo de Israel de se defender contra o Hamas, de acordo com o direito internacional", explicou o ministro antes de ser interrompido, para de seguida defender que o seu Governo acredita que "um cessar-fogo é necessário por razões humanitárias".

Seis pessoas foram levadas por agentes de segurança e uma delas ficou detida por suspeita de resistência violenta.

No final de janeiro, a Suécia suspendeu os seus pagamentos à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), após acusações israelitas de que esta organização tinha 12 pessoas - entre os seus 13.000 funcionários na Faixa de Gaza - envolvidas no ataque do Hamas de 07 de outubro em território israelita.

Na apresentação da estratégia do seu Governo para a política externa, Billstrom também disse que a prioridade da Suécia era o apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia.

"A Suécia continuará a apoiar a Ucrânia enquanto for necessário, tanto politicamente como do ponto de vista humanitário, militar e económico", prometeu o chefe da diplomacia sueca.