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Relâmpago (timenti lua ka subi)

De repente, o álbum “Stora Stora” (Morabeza Records), de Humberto, Waldemar e Marcelo, faz a minha alegria nesta manhã fria de novembro. De repente, o poema “Calendário Lagoon”, de Aimé Césaire, ambienta -me aos versos “Habito uma ferida sagrada, habito ancestrais imaginários, hábito um corredor escuro, habito um longo silêncio”. De repente, às vezes repentista (e por que rir ainda é o melhor remédio), incorporo a áurea do “Soneto da Separação”, de Vinícius de Moraes, para o quarteto “De repente do riso, fez-se o pranto/ Silencioso e branco, como a bruma/ E das bocas unidas, fez-se a espuma/ E das mãos espalmadas, fez-se o espanto”. Agora lembrei-me, neste longo silêncio que habito, do meu pai, que desenhou o envelope do vinil “Stora Stora” e do Humbertona em “Nho Jon S’oa Min Non”, assim como saudade do Mito, algures na Austrália. Timenti lua ka subi...

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