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Madeira

CMF cria “mecanismos de motivação” para funcionários e respectivos agregados

Autarquia procurar suprir falta de competência “para definir remunerações dos seus trabalhadores”

Assinatura protocolos na CMF.
Assinatura protocolos na CMF., Foto DR

A vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal lamentou hoje, durante a assinatura de 62 protocolos de cooperação entre empresas e o Município do Funchal, no Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho, que a autarquia não tenha competência para definir as remunerações dos seus trabalhadores.

“As remunerações e todos os ordenados que se auferem nas autarquias locais são definidos pelo Orçamento do Estado. É competência da própria Assembleia da República”, apontou Cristina Pedra, justificando assim o trabalho feito para criar “mecanismos de motivação” para os funcionários que desempenham funções nos espaços camarários. Destacou, neste particular, a formação “constante” que é possibilitada, desde que tomaram posse, e à qual se junta o reforço dos equipamentos.

Os protocolos de cooperação com estas empresas surgem no sentido de atribuir aos trabalhadores da CMF (incluindo das empresas municipais), e na maioria dos casos extensíveis a familiares, condições especiais na aquisição de produtos e ou serviços, nomeadamente nas áreas de apoio domiciliário, cultura, desporto e lazer, ensino e formação, habitação e manutenção, instituições bancárias, ópticas, saúde, seguros, telecomunicações, viagens, comércio e serviços, restauração, entre outras.

“Rapidamente chegamos a uma base de clientes que é de cerca 4 mil pessoas, em que são 1.800 trabalhadores do Município”, aos quais se juntam os elementos dos agregados. “Temos 30 protocolos na área da comércio e serviços, 2 na área financeira, bancária e seguros, 4 na formação e educação, 12 em ginásios e lazer e 14 na saúde, essencialmente clínicas de saúde”, registou a autarca, dizendo que continuam a “receber manifestações de interesse” de outras entidades.