O advogado Raul Soares da Veiga, a representar Avelino Farinha no caso de alegada corrupção na Região Autónoma da Madeira, considera que ainda "é prematuro" apontar possíveis medidas de coacção. 

Em declarações ao DIÁRIO, o advogado afirma que é necessário aguardar pela promoção do Ministério Público, pelo que "é prematuro falar sobre as medidas de coacção".

Ainda assim, Raul Soares da Veiga descreve como " muito exagerado" os comentários de que poderá ser aplicada prisão preventiva, a medida mais gravosa.

À saída do Tribunal de Instrução Criminal e em declarações à comunicação social, o representante do líder do grupo AFA afirmou que o arguido está "tranquilo e seguro" com muita "força moral" para "esclarecer tudo" e demonstrar que "aquilo que parece não é". Avelino Farinha deverá pronunciar-se no primeiro interrogatório judicial agendado para às 10 horas de amanhã. 

As medidas de coacção, a aplicar pelo juiz Jorge Bernardes de Melo, só serão conhecidas após o interrogatório, um processo que poderá demorar horas e até mesmo dias.