Num cenário de demissão de Miguel Albuquerque, nenhum dos actuais membros do Governo Regional, ou seja, estamos a falar de uma linha de secretários regionais, fazem parte de uma solução política alternativa para a presidência do Governo Regional indicada pelo PSD-M justamente pelo facto de todos os governantes estarem vinculados a decisões através do Conselho de Governo que motivaram a investigação judicial em curso.

Neste cenário - e para que isso aconteça Miguel Albuquerque terá de renunciar ao mandato - a personalidade indicada virá do exterior do actual executivo mas que dê garantias de competência, credibilidade e capaz de manter diálogo com o CDS e PAN que exige a saída de Miguel Albuquerque para viabilizar um novo acordo de incidência parlamentar

Nesse capítulo vai ganhando força o nome de Pedro Coelho, actual presidente da autarquia de Câmara de Lobos que continua a não querer prestar declarações mas certamente estará a par de todas as diligências que estão a ser cozinhadas, uma delas, na própria Quinta Vigia onde está o líder parlamentar do PSD marca presença desde as 10 horas.

Numa reunião que serve para partir ‘pedra’ e enquadrar todas e as melhores saídas para social-democratas e para o próprio Miguel Albuquerque, segundo apuramos tem sido Jaime Filipe Ramos a coordenar um desenho consistente.

Fora de questão estará um exercício de funções numa derradeira hipótese por parte de José Manuel Rodrigues, presidente da Assembleia Legislativa. Essa possibilidade está consagrada no número 5 do artigo 73: “Durante a vacatura do cargo, as funções do Presidente do Governo Regional são asseguradas pelo Presidente da Assembleia Legislativa Regional”.

De acordo com informações recolhidas, “essa hipótese estará totalmente afastada”, adianta uma outra fonte.