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Jornalistas portugueses fazem uma greve geral 42 anos depois

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva (ao centro), visita a redacção dos estudantes de jornalismo, durante o encerramento do 5.º Congresso Jornalistas, em Lisboa. FOTO ANTÓNIO COTRIM/LUSA
O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva (ao centro), visita a redacção dos estudantes de jornalismo, durante o encerramento do 5.º Congresso Jornalistas, em Lisboa. FOTO ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Os jornalistas reunidos no Congresso de Jornalistas aprovaram hoje, por unanimidade, uma greve geral e mandataram o Sindicato dos Jornalistas para definir a data da paralisação.

A moção que propunha a greve geral foi aprovada hoje à tarde, nos momentos finais do Congresso do Jornalismo, tendo os congressistas aclamado e aplaudido a decisão da greve geral.

Os problemas do grupo Global Media (trabalhadores continuam com ordenados em atraso e há ameaça de despedimento coletivo até 200 pessoas) dominaram muitas das atenções do congresso, num momento de crise do jornalismo em que são transversais as más condições laborais e há a crise do modelo de financiamento dos órgãos jornalísticos.

O 5.º Congresso dos Jornalistas decorreu desde quinta-feira até hoje em Lisboa (no Cinema São Jorge) com quase 800 congressistas.

A última greve geral de jornalistas foi em 1982, disse o presidente do Congresso dos Jornalistas, Pedro Coelho.