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Prisão preventiva para suspeito de assaltar banco em Câmara de Lobos

Homem de 42 anos está indiciado da prática de um crime de roubo qualificado

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Vai aguardar julgamento em prisão preventiva o homem de 42 anos suspeito de ter assaltado a agência bancária em Câmara de Lobos há uma semana.

O arguido começou a ser ouvido em primeiro interrogatório judicial na tarde de quarta-feira, tendo o interrogatório continuado na manhã de hoje, onde ficou a conhecer a medida de coacção, a mais gravosa do código penal.

Ficou indiciado do crime de roubo qualificado.

O crime aconteceu na passada sexta-feira, dia 12 de Janeiro. Mascarado e munido de uma arma de fogo, o indivíduo entrou na Caixa Geral de Depósitos por volta das 9 horas e roubou 214 mil euros, em notas e em moedas.

O suspeito colocou-se depois em fuga num carro que estava estacionado a cerca de 200 metros da sucursal da Caixa Geral de Depósitos e esteve a monte durante cinco dias.

Segundo a Polícia Judiciária, as diligências junto das pessoas que trabalhavam no local e as câmaras de videovigilância instaladas na dependência bancária e na rua permitiram depois chegar até a uma viatura utilizada no assalto.

Na terça-feira tanto o carro como o suspeito foram localizados, com a colaboração dos agentes da Esquadra de Investigação de Câmara de Lobos que seguiram o rasto do assaltante, fazendo o rastreio ao longo de cerca de 200 quilómetros.

Uma vez logrado o cerco ao presumível assaltante, a PSP informou o Ministério Público, titular da acção penal, que por sua vez autorizou o Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária do Funchal a executar o mandado de detenção e de buscas que se mostrassem necessárias para concretizar as apreensões, nomeadamente do dinheiro e da arma utilizada no crime, o que viria a ser realizado apenas pelas 7 horas da manhã de quarta-feira, no cumprimento dos termos legais e do processo-crime.

A Polícia Judiciária deteve o indivíduo e recuperou 208 dos 214 mil euros roubados da agência bancária, que “estavam escondidos em vários compartimentos da casa”, assim como objectos relevantes para efeitos de prova, tais como o casaco com capuz utilizado no assalto, uns óculos de sol, um boné e o saco de supermercado onde transportou o dinheiro.

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