Madeira

Sara Madruga da Costa rebate críticas do Partido Socialista

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“Criticar uma proposta de revisão constitucional que pode e ainda vai ser melhorada quando não se apresenta uma única proposta e quando se ignora, em toda a linha, aquilo que são as Autonomias, é, no mínimo, mais um espetáculo degradante de um Partido que há muito perdeu o rumo, que não sabe governar, que não presta contas aos cidadãos e que diariamente usa a sua maioria absoluta para inviabilizar a resolução dos dossiês pendentes com a Madeira” afirmou, hoje, na Assembleia da República, a deputada Sara Madruga da Costa, insurgindo-se contra o PS e reiterando que aquilo que o PS está a fazer há oito anos no País e “precisamente o contrário do que os Madeirenses querem para o seu futuro”.

“Todos os dias, o PS e a governação do Primeiro-Ministro António Costa confirmam que os Madeirenses fizeram bem em rejeitar o socialismo na Madeira, tal como continuam a rejeitar”, frisou a deputada, garantindo que, por mais que o PS se esforce, não há comparação possível entre a crise que se vive no continente português e a estabilidade governativa, a paz social, o crescimento económico e o apoio à classe média que imperam na Região.

Aliás, essa comparação, a fazer-se, "apenas vos envergonha, tanto mais quando há inúmeros exemplos das grandes diferenças que nos separam”, vincou, enunciando algumas dessas diferenças. “Enquanto que, na Madeira, há estabilidade governativa, na República há instabilidade, enquanto que na Madeira há paz social, na República há o caos e as greves e enquanto na Madeira o Governo devolveu a totalidade do tempo de serviço aos professores, aqui continua tudo por resolver”, disse, lembrando, também, que, na Região, “os alunos têm manuais digitais, têm tablets e estão nas aulas, enquanto que, aqui, no continente, os professores e bem estão em greve e os alunos não têm aulas”.

Sara Madruga da Costa que, em matéria de exemplos, lembrou que, na Madeira, o Governo Regional resolveu o problema das carreiras dos médicos, dos enfermeiros, entre outras, ao contrário do PS que continua sem nada resolver.

A deputada Social-Democrata aludiu, ainda, à diferença substancial que existe entre as políticas de habitação da governação socialista que não passaram de políticas de “papel”, com a aposta clara que tem vindo a ser feita na Madeira pelo Governo Regional, que apoia a construção de casas e a classe média quer nas rendas, quer no crédito à habitação, onde a Região foi pioneira.

“Perante alguns dos muitos exemplos que existem do que é Governar bem e com provas dadas na resolução dos problemas, acha mesmo que os Madeirenses vão trocar uma governação como esta, com resultados, com provas dadas, pelo caos que caracteriza o PS?” questionou, deixando claro que, ao invés de criticar, o PS devia era saber seguir os bons exemplos e aprender alguma coisa com eles, desde logo a cumprir com a sua palavra, resolvendo os dossiês que estão pendentes há oito anos, como é o caso das verbas em falta para a construção do novo Hospital Central, dívida essa para com a Região que já soma 6 milhões de euros.

“Era bom criticar menos, fazer e resolver mais, os Madeirenses agradecem”, rematou.