Desporto

Treinador do Marítimo reconhece que “massa associativa já merecia sentir o sabor da vitória”

Foto Hélder Santos/Aspress
Foto Hélder Santos/Aspress

O treinador do Marítimo, José Gomes, afirmou, no final da partida com o Boavista (4-2), esta “foi uma vitória justa, inteligente, contra uma equipa muitíssimo bem organizada e difícil” e que, por isso, os jogadores verde-rubros “estão de parabéns” e “a massa associativa já merecia sentir o sabor da ” este resultado, pois “eles têm sido excepcionais”.

De qualquer modo, o técnico lembrou que a equipa ganhou “apenas três pontos” e precisa de continuar a lutar para conseguir um lugar mais confortável na tabela classificativa: “Há que deixar que eles saboreiem este momento, que tem que ser curto, porque rapidamente temos que preparar o próximo jogo. Não há conforto absolutamente nenhum. Ninguém que esteja ao serviço do Marítimo pode sentir-se confortável olhando para a nossa posição na tabela classificativa. Nós temos que estar desconfortáveis. Nós temos que estar inquietos. Nós temos que estar à procura de nos superarmos diariamente para sermos melhores e mais fortes. Esse é o estado de espírito da minha equipa e hoje demonstrámos isso. Há que dar continuidade para chegarmos aos pontos para irmos para a posição que queremos”.

Já o treinador do Boavista, Petit, explicou a derrota com a maior eficácia do Marítimo na concretização: "Houve oportunidades para ambos os lados. Nós tivemos algumas ofertas, que não aproveitámos. E as ofertas que demos, eles aproveitaram". O técnico axadrezado quer agora motivar a sua equipa para a recta final da I Liga: "Temos que acreditar sempre, temos que lutar, temos que ir buscar mais. Esta equipa tem que se lembrar que se fizemos 30 pontos foi no colectivo, sermos fortes, intensos. É isso que é a nossa ambição e aquilo que eu transmito lá para dentro. Porque estes 30 pontos não permitem que relaxemos. Ainda há muito campeonato, ainda podemos conquistar muitos mais pontos. Agora é analisar e corrigir, porque acho que podemos dar mais do que aquilo que fizemos hoje".