Madeira

Albuquerque diz que empresários esclareceram "mistificações" que "não correspondem nada à realidade”

O presidente do Governo Regional reagia assim às audições que já decorrem na Comissão de Inquérito sobre favorecimentos a grupos económicos

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O presidente do Governo Regional, uma das pessoas a ser questionada pela Comissão de Inquérito sobre o favorecimento dos grupos económicos pelo Governo Regional e ‘obras inventadas’, na sequência das declarações do ex-deputado e governante Sérgio Marques, disse hoje já ter recebido as questões a que terá de responder, no máximo, dentro de duas semanas.

“Recebi ontem ou anteontem, mas como estive em Lisboa, ainda não vi. Mas vou responder, não se preocupem que será tudo respondido”, apontou Miguel Albuquerque, que questionado sobre quantas perguntas lhe teriam sido colocadas, disse serem “muitas”.

O líder do Executivo madeirense encara “com naturalidade” o processo, esclarecendo que “em democracia, tudo é transparente, não há segredos, nem há esqueletos no armário. Portanto vamos responder no quadro daquilo que são as nossas responsabilidades”.

Sobre as inquirições que já ocorreram, nomeadamente aos empresários Luís Miguel de Sousa e Avelino Farinha, Albuquerque considera terem sido esclarecedores dos depoimentos de ambos, “sobre muitas vezes as mistificações que se tentam promover na opinião pública que não correspondem nada à realidade”.

Na opinião do presidente do Governo Regional, “havia uma série de questões que estavam entroncadas, do ponto de vista político, de promoção e propaganda política funesta na opinião pública, e que foram  perfeitamente esclarecidas, de uma forma transparente e cabal, na Comissão”, disse aos jornalistas.

Por isso, entende que este foi uma oportunidade, também, para “certas zonas, que andavam, muitas vezes, a servir de bola de ping-pong político, fossem de uma vez por todas esclarecidas.

Sobre as respostas, Miguel Albuquerque disse que iria analisar as questões e, posteriormente iria responder, respeitando o prazo.