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Novas sanções do Irão contra mais de 30 pessoas e entidades da UE

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O Irão acrescentou ontem à sua lista de sanções 13 entidades e indivíduos da União Europeia (UE) e 23 da França, da Alemanha e ainda do Reino Unido, em resposta às sanções impostas na véspera pela UE.

Teerão acrescentou "as pessoas e entidades seguintes do regime da UE e do Reino Unido à lista de sanções, por apoio ao terrorismo (...), ingerência nos assuntos internos do país e incitação à violência e aos tumultos no Irão", indicou o ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano em comunicado publicado na sua página digital oficial.

As sanções iranianas incluem medidas financeiras e a proibição de emissão de vistos de entrada no país, precisou o ministério.

Na lista de sanções estão incluídas diversas empresas militares e ainda ministros e deputados de diversos países europeus, designadamente Isabelle Rome, ministra da Igualdade francesa, o eurodeputado francês Frédérique Ries e os deputados alemães Roderich Kiesewetter e Renata Alt.

Em França, também são afetados por estas medidas o ministro responsável pelo setor da Indústria, Roland Lescure, o candidato ecologista às presidenciais de 2022, Yannick Jadot, e o grupo Thales, que comercializa sistemas de informação e serviços para as indústrias aeroespacial, de defesa e de segurança.

Na segunda-feira, dois ministros iranianos e 30 outras pessoas foram sancionados pela União Europeia pela repressão das manifestações desencadeadas no Irão pela morte, em 16 de setembro, de Masha Amini.

O Irão anunciou em 25 de janeiro um conjunto de sanções contra 25 indivíduos e entidades da UE e nove do Reino Unido, em reação às sanções impostas dois dias antes por Bruxelas e Londres.