“O sector imobiliário tem crescido”, afirmou hoje Miguel Albuquerque, revelando que o volume de negócios rondou os “640 a 650 milhões de euros” em 2022. O valor já ultrapassa os outros dois sectores “fundamentais para a diversificação da oferta e da economia da Madeira, o Turismo – cujo volume de negócios “anda à volta de 470 milhões” – a as empresas tecnológicas fecharam 2021 com “cerca de 340 milhões”.

“Nós tínhamos iniciado um percurso de afirmação e diversificação de economia da Madeira, para além do turismo, porque o turismo – sendo uma indústria muito importante para a Madeira – é uma indústria muito dependente de factores que nós não controlamos”, salientou ainda o presidente do Governo Regional.

Albuquerque falava na cerimónia de abertura de uma loja da empresa do sector imobiliário Predimed Madeira, que decorreu, este sábado, 21 de Janeiro, no Caniço.

“Queria-vos dizer que faço sempre questão de visitar as empresas, porque ao contrário do que certas criaturas pensam, quem dinamiza a economia são as empresas e não o Estado”, vincou igualmente o líder do executivo madeirense.

“Quando se pensa ao contrário temos maus resultados” contrapôs Albuquerque, frisando em relação ao sector imobiliário de alto e médio rendimento que este “é importante, porque fixa populações, dinamiza as economias locais” e “tem um efeito multiplicador da economia”.

“O que está a acontecer no imobiliário da Madeira é fruto de uma conjugação de factores que não são aleatórios, ou seja, não aconteceram por acaso”, acrescentou. Como factores chave para a atractividade do investimento apontou: a segurança de pessoas e bens, bons serviços de saúde, bom sistema de ensino, impostos baixos e estabilidade (política, económica e social).