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Sessão solene no Congresso brasileiro para celebrar bicentenário da independência

Foto Miguel Figueiredo Lopes/Presidência da República
Foto Miguel Figueiredo Lopes/Presidência da República

O Congresso brasileiro acolhe hoje uma sessão solene com a presença dos chefes de Estado do Brasil, Portugal, Guiné-Bissau e Cabo Verde para celebrar os 200 anos do famoso grito "Independência ou morte!", de D. Pedro.

Em declarações à Rádio Senado, o presidente da comissão do bicentenário do Senado Federal, Randolfe Rodrigues afirmou que é importante o país fazer uma reflexão sobre os 200 anos como nação.

"O Brasil formou-se como nação com todas as suas vicissitudes enormes. Essas vicissitudes da nossa formação têm que ser confrontadas. Nós temos que enxergar para superá-las. Nós queremos daqui a 200 anos legar um país muito melhor do que nós recebemos até aqui, produto do que foi construído nesses 200 anos", declarou.

Antes de se dar início à sessão solene, que arranca às 10:00 locais (mais quatro horas em Lisboa), os convidados lusófonos vão ser recebidos na rampa do Palácio do Congresso Nacional pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pela guarda dos dragões da independência, unidade do Exército Brasileiro que guarnece as instalações da Presidência da República.

Logo de seguida serão encaminhados para a abertura da exposição "200 Anos de Cidadania: O Povo e o Parlamento", que estará aberta ao público a partir de 10 de setembro.

Às 10:00 dá-se então início à sessão solene com a mesa das festividades a ser composta por Rodrigo Pacheco, Arthur Lira, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-secretário da Mesa do Congresso Nacional, deputado Luciano Bivar.

Durante a cerimónia, o chefe de Estado português irá discursar.

No plenário deverão ainda marcar presença o presidente da Assembleia da República de Portugal, Augusto Santos Silva, ex-presidentes brasileiros - Lula da Silva não marcará presença - e ainda os chefes de Estado de Cabo Verde, José Maria Neves, e da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló.

"Há quase 200 anos nos tornamos um país livre, soberano, independente. É um momento único para relembrarmos nosso passado, nossa história, reconhecermos e identificarmos os nossos valores e reafirmarmos o nosso compromisso com a liberdade", afirmou, em declarações à Radio Senado, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.