Rali Vinho da Madeira Desporto

61 inscritos no Rali Vinho da Madeira

João Silva, Pedro Coelho e Adruzilo Lopes foram os últimos pilotos a fazer inscrição na prova

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Estão inscritos 61 concorrentes na edição de 2022 do Rali Vinho da Madeira, que vai para a estrada entre os dias 4 e 6 de Agosto, com 39 madeirenses, 18 continentais e quatro estrangeiros (três espanhois e um italiano).

As inscrições encerraram ontem e, na última semana, surgiram ainda mais três inscritos: dois pilotos madeirenses - João Silva e Pedro Coelho - e um continental - Adruzilo Lopes.

A informação foi revelada, esta tarde, pela organização, a cargo do Club Sports da Madeira, durante a assinatura do protocolo de cooperação com a Câmara Municipal do Funchal.

A autarquia apoia o clube com cerca de 40 mil euros, para o rali, o andebol e o voleibol, que vai regressar esta temporada à I Divisão Nacional feminina.

Relativamente ao Rali Vinho da Madeira, a colaboração do município implica também "muita logística", envolvendo "vários departamentos" da câmara, conforme realçou o autarca Pedro Calado, satisfeito por ver que, este ano, "haverá um contacto mais directo entre o rali e o público", já que a colocação do parque fechado na Praça do Município vai permitir, não só "uma maior aproximação dos espectadores", como poderá também "privilegiar o comércio local".

Esta edição, já sem algumas limitações devido à pandemia de covid-19, marca o regresso da Super Especial, na Avenida do Mar, e o rali volta também ao Parque Ecológico.

José Paulo Fontes, presidente do Club Sports da Madeira, explicou que vai "apresentar uma candidatura à FIA no sentido de tornar a prova ambientalmente mais sustentada", exigindo novos desafios para "a própria organização", como também na estrada, pedindo "mais responsabilidade ao público".

Pedro Calado lembrou, neste contexto, que "já há muitos pedidos para acampamentos no Chão da Lagoa" durante o rali e que "todos são chamados a adoptar comportamentos correctos para a preservação ambiental".

Bruno Pereira, vereador com o pelouro do trânsito, abordou a questão das alterações que a prova vai exigir no Funchal, pedindo, tal como a organização, a compreensão das pessoas.