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Bulgária ratifica adesão da Suécia e Finlândia

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O Parlamento da Bulgária ratificou hoje por larga maioria os protocolos para a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO.

A ratificação obteve o apoio de quase todas as forças políticas búlgaras com assento parlamentar, à exceção da nacionalista e pró-russa Vazrazhdane, com os seus 11 representantes a votarem contra, enquanto os 185 deputados da coligação governamental e da oposição forneceram o seu apoio ao alargamento da aliança militar ocidental.

Estiveram ausentes do hemiciclo 44 parlamentares.

"A Bulgária acolhe com satisfação a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, que são nossos parceiros próximos na União Europeia (UE), com a firme convicção de que a incorporação contribuirá para fortalecer a segurança na zona euro-atlântica", assinalou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros búlgaro.

A adesão destes países "abrirá oportunidades adicionais no campo da cooperação bilateral", acrescentou o ministério.

Na sequência da invasão da Ucrânia, a Suécia e a Finlândia decidiram prescindir da sua tradicional posição de países neutrais, apesar de há muito manterem uma estreita cooperação militar com a NATO, e em maio solicitaram oficialmente a adesão.

Na cimeira da NATO que decorreu em Madrid em finais de junho, os líderes dos atuais 30 Estados-membros da NATO concordaram em convidar os dois países nórdicos a juntar-se à Aliança e após a Turquia ter prescindido do seu veto inicial.

Dinamarca, Noruega, Islândia, Estónia, Reino Unido, Canadá e Alemanha encontram-se entre os países que já concluíram o processo de ratificação do alargamento da organização.

Nos Estados Unidos, o Presidente Joe Biden também deu início ao processo de confirmação, que necessita de uma maioria de dois terços no Senado (câmara alta do Congresso).

Os processos de ratificação dos protocolos de adesão variam de um país para outro.

A Suécia e Finlândia, que garantem provisoriamente o estatuto de países "convidados", apenas irão tornar-se membros de pleno direito após a ratificação dos protocolos de acesso pelos parlamentos dos 30 países que integram a Aliança Atlântica.