No DN de 4 de março de 2022, no texto do debate mensal, com o Governo Regional, o Presidente do Governo, Dr. Miguel Albuquerque disse: "Recuso-me a levar a Madeira à falência".

Tem razão em dizer que a Madeira não vai à falência, e não está falida. Por que o Arquipélago da Madeira é extenso e possui grande património.

O que não pode afirmar, são as centenas de empresas que já faliram, outras empresas na iminência de encerrar portas, tendo muitas centenas de famílias no estado de pobreza e outras famílias falidas.

As taxas elevadas do IVA, fez criar um custo de vida insuportável para os portosantenses e os madeirenses; visto os vencimentos e os ordenados não acompanharem os aumentos do custo de vida.

O Arquipélago da Madeira, beneficiava de 30% menos do IVA, em relação a Portugal Continental; nos 4 escalões estipulados, presentemente, a diferença é 1%, devido à dívida dos madeirenses, feita pelos seus governantes.

A diferença dos 30%, era para custear as despesas de transporte das mercadorias.

No mesmo dia, na página n.° 9, tem um pequeno texto: UE (União Europeia) lança nova estratégia para as regiões ultraperiféricas.

A comissária europeia da Coesão e Reformas, Dra. Elisa Ferreira, diz que a Madeira tem, pessoas em risco de pobreza, uma percentagem de 27,8%, que correspondem a 72.240 pessoas pobres na Madeira.

José Fagundes