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Japão anuncia relaxamento de restrições fronteiriças em junho

Foto EPA/FRANCK ROBICHON
Foto EPA/FRANCK ROBICHON

O Japão vai continuar a aliviar em junho as medidas de controlo fronteiriço, anunciaram as autoridades nipónicas, não detalhando se vai ser permitida a entrada de turistas estrangeiros no país.

As infeções de covid-19 no país estabilizaram e o Governo nipónico vai consultar peritos em saúde pública antes de "introduzir gradualmente" uma revisão das medidas, disse, em conferência de imprensa, o primeiro-ministro, Fumio Kishida, que se encontra de visita a Londres, citado pela agência de notícias japonesa Kyodo.

Kishida não detalhou datas, nem pormenores.

O Japão implementou, no ano passado, a proibição de entrada a não-residentes no país, uma medida que foi criticada nacional e internacionalmente.

O Governo tem vindo a aliviar gradualmente as regras, permitindo, neste momento, a entrada de um máximo de dez mil pessoas por dia no país, embora os destinatários de vistos estejam limitados à classe empresarial, estagiários técnicos e estudantes. Os turistas continuam proibidos de visitar o país.

Os pedidos para permitir a entrada de turistas estrangeiros têm vindo a crescer, tendo os membros de uma comissão estatal apelado recentemente para a normalização do controlo fronteiriço "o mais rapidamente possível".

De acordo com dados divulgados na quinta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS), desde o início da pandemia morreram entre 13 a 17 milhões de pessoas de forma direta ou indiretamente relacionada com a covid-19.

"Novas estimativas da Organização Mundial da Saúde mostram que o número total associado direta ou indiretamente à pandemia de covid-19 entre 01 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2021 é de aproximadamente 14,9 milhões de mortes (um intervalo de entre 13,3 e 16,6 milhões)", disseram analistas da OMS.

Os números compilados pela OMS a partir da informação disponibilizada pelos países-membros desde o início da pandemia indicavam um total de 5,4 milhões de mortes no período em causa, mas a OMS tem avisado para uma subavaliação.

Já os valores avançados pela Universidade norte-americana Johns Hopkins apontam para 6,2 milhões de mortos causadas pelo novo coronavírus até ao momento.

A covid-19 é uma doença respiratória provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.