O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirmou, esta manhã, no Funchal, que o congestionamento dos pontos de maior interesse turístico da Madeira "é um bom problema", porque significa que este sector económico está activo, mas admitiu que é preciso tomar medidas, como coordenar com os operadores as horas de acesso aos locais e a diversificação dos percursos pedonais.

Sobrelotação dos trilhos torna-se “insuportável”

Erica Franco , 24 Maio 2022 - 07:00

"O congestionamento só acontece porque estamos com 'overbooking' no turismo. Acho que não é um problema difícil de se resolver. É uma questão de coordenar as horas com os agentes turísticos e isso o turismo vai começar a fazer. É uma questão de dialogar com os agentes, para não irem todos à mesma hora, o que acontece nalguns pontos, como Cabo Girão e algumas levadas mais concorridas", declarou o governante, no início de uma visita à exposição de viaturas antigas do 'Madeira Classic Car Revival', na Praça do Povo. Albuquerque avançou que o seu executivo aposta ainda no aumento e diversificação da oferta de passeios pedonais na Madeira: "Isso está a ser feito pela Secretaria dos Recursos Naturais e do Ambiente. Daí a importância do concurso que vamos abrir agora para o Caminho Real da Calheta".

No dia em que o PSD nacional elege o seu futuro líder, Miguel Albuquerque vincou a sua preferência: "Espero que o [Luís] Montenegro ganhe. Sou mandatário nacional dele. Não posso ter outra esperança". Já quanto à hepatite aguda ou varíola dos macacos, duas doenças que, a nível nacional e internacional, preocupam os serviços públicos, o chefe do executivo garantiu que "o Serviço Regional de Saúde está preparado para fazer face a esses casos".

No 'Madeira Classic Car Revival' participam cerca de 500 viaturas (carros, motos e bicicletas), incluindo veículos militares e do Governo Regional e da Câmara Municipal do Funchal. Junto à porta da Sé estão duas viaturas emblemáticas: o jipe UMM 'papamóvel' e um antigo carro funerário. À tarde, haverá um desfile no concurso de restauro. O presidente do Clube de Automóveis Clássicos da Madeira, António Martins, explicou que a paragem forçada do evento por dois anos, devido à pandemia, fez com que esta edição seja mais participada.