Madeira

Miguel Silva Gouveia lamenta "retrocesso democrático"

Em causa o facto da CMF ter optado por comemorar o 25 de Abril sem discursos partidários

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O vereador da Confiança na Câmara do Funchal,  Miguel Silva Gouveia, considera  que as celebrações da Revolução de 25 de Abril de 1974 sem discursos partidários na autarquia da capital madeirense configuram "um retrocesso democrático.

Miguel Silva Gouveia entende que "calaram no Funchal a Revolução dos Cravos", mas tem a "certeza de que, apesar da censura e da autocracia, a democracia e a liberdade florescerão", escreve no seu Facebook.

O certo é que o 25 de Abril foi assinalado no Funchal. Com um modelo diferente do habitual, através de um contestado encontro-conferência  '25 de Abril: Entre Gerações', iniciativa que juntou Paulo Miguel Rodrigues, Cristiana Nunes, Júlia Rodrigues, David Caldeira, tendo a moderação de Paulo Jardim. Foi transmitido, on-line, nas redes sociais da Câmara Municipal do Funchal e teve a abrir uma actuação de Tiago Sena Silva e Lino Ornelas.

O presidente da CMF, Pedro Calado, explicou as razões da inovação, considerando  que a celebração municipal de comemoração do 25 de Abril não é "partidária", afirmando que "os discursos políticos dos partidos têm o seu lugar, mas na Assembleia da República e na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira", defendendo que o modelo de comemorações adoptado pela autarquia é o "ideal".