Ninguém duvida até por experiência própria, que andar de máscara é muito, muito incómodo.

Um apetrecho que penduramos com uns elásticos nas orelhas e que nos envolve o nariz e a boca, que não esconde, por norma, nada que não possa , nem deva ser visto.

Uma " coisa" que lá para Oriente, até pelo excesso de poluição era mais usual, sempre, para protecção individual respiratória.

Com o advento do Covid-19 , tivemos que passar a usar, e há mais de dois anos, com mais ou menos frequência, a grande maioria andámos de máscara.

Fora os negacionistas, fora os que estão sempre do contra, fora os que querendo ser notícia e não tendo como o ser, de outra forma.

Agora, com bastante mais população vacinada ou tendo sido contaminada, e apesar de " este" clima na Primavera ser de Inverno, mas os dias são maiores, há mais luz, há saturação da máscara, decreta-se o fim do uso da máscara, na grande maioria dos espaços públicos.

E, convirá não esquecer, que " lá fora "já o estão a fazer, não devemos ser retrógrados nem antiquados, está decretado, cá também. Ponto.

Claro que, 90% ou mais , das e dos nossos concidadãos estão, se já não estavam, sem usar máscara, e têm todo, todo o direito em o fazer.

Sendo que, a libertação da máscara, não foi implicitamente a proibição do uso de máscara, por quem possa assumir que o " bichinho " não desapareceu por decreto e que ainda por cá anda.

E que ainda muitas e muitos não têm as doses de vacinação que nos diziam ser necessário, para haver cada vez maior imunidade de grupo.

Assim, por certo não é ainda proibido usar máscara, quem assim o pretenda, nem fica a parecer um extra-terrestre acabado de chegar, de um universo distante.

A. Küttner