“Sabias que os custos de energia em 2020 foram de 174 milhões de euros? Que o valor da dívida que originou o PAEF, dava para pagar esses custos, públicos e privados, durante 35,7 anos?”. Numa nota enviada à redacção o Iniciativa Liberal Madeira relembra a dívida da Madeira em 2011.

Na altura, o Governo Regional (GR) detinha um dívida “6 mil e trezentos milhões de euros”. O Iniciativa Liberal afirma que o PSD-Madeira foi: “responsável por uma dívida que representava, na altura, 123% do PIB regional e 927% da receita fiscal. Quase metade da dívida (47%) era relativa às empresas públicas regionais”

Aponta convenções rodoviárias, obras sem “cabimento orçamental” e também o SESARAM, como partes da dívida.

O Tribunal de Contas “encontrou 1.878 facturas “escondidas” relativas a obras efectuadas entre 2003 e 2010”.

O relatório do Tribunal de Contas concluiu que essa dívida era o resultado de um acto “consciente, praticado por cinco membros do governo regional”, refere a nota.

Face a esta dívida, a Madeira teve que pedir ajuda ao Governo Central. Foi assinado um plano de resgate, conhecido como PAEF, que, entre outras coisas, subiu os escalões do IVA para números nunca vistos e acrescentou aos combustíveis uma taxa de 15%.

“Somos nós, os contribuintes madeirenses, que a continuamos a pagar. Sempre que compramos algo, sempre que abastecemos a nossa viatura, por exemplo. Sempre que pagamos IRS. Quando entregarem a vossa declaração deste ano, é fazer uma simulação, como se residissem nos Açores, para constatarem a diferença", crítica o Iniciativa Liberal.