Ricardo Cabral é o segundo interveniente nos Estados Gerais do PS. O antigo vice-reitor da Uma, dedica a sua intervenção à questão: ‘Como aumentar o rendimento das famílias?’.

O professor disse que o crescimento económico é uma realidade, que não há crise, mas que as pessoas a sentem.

Entretanto, o défice externo regressou, depois de dez anos com superavit.

Ricardo Cabral também se mostrou preocupado com o aumento das taxas de juros, que vão representar “um aumento” brutal. Serão cerca de três mil milhões de euros em juros.

“É um erro não aumentar salário próximo da taxa de inflação prevista.” Isto porque se trata de um estabilizador 0natural’.

A nível europeu, por exemplo na Comissão Europeia, os salários são por lei aumentados de acordo com a inflação. Em Portugal os aumentos não se verificam devido às limitações à despesa pública, impostas pelas regras europeias.

O corte de salários e pensões deve-se, garante Ricardo Cabral, às regras europeias. Mas, tudo parece estar a acabar. “São regras irracionais”.