Madeira

“A Polícia Municipal é um dispêndio”, diz Albuquerque

Presidente do GR apresentou dados que comprovam, até 2021, que as infracções criminais na Madeira tem diminuído

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O presidente do Governo Regional reforçou hoje a ideia que tem vindo a reafirmar de que não existe insegurança na Madeira, nem sequer no Funchal. Desta feita Miguel Albuquerque muniu-se do Relatório Anual de Segurança Interna para mostrar os dados da evolução da criminalidade da RAM a reforçar que “a Madeira continua a ser das regiões com menor índice [de criminalidade]” do País - 6.039 participações em 2020 e 5.563 participações em 2021.

Outro dado relevante é que a evolução da criminalidade na última década “tem sido decrescente, ou seja, o número de infracções criminais na Madeira tem diminuído. Isto não é minimizar o problema, isto é falar de dados objectivos”, reforçou.

Albuquerque justifica com os números o facto de insistir que a Madeira continua a primar pela segurança. “Tento apenas não hiperbolizar esta questão. Não é minimizar nem ignorar”, sublinhou.

“Quem julga que vivemos numa terra insegura, isso contraria todos os dados objectivos que ao longo destes anos têm sido apresentados”, complementou.

Ainda assim pede o cumprimento dos compromissos por parte do Ministério da Administração Interna, nomeadamente “o reforço da PSP” ou pelo menos garantir que o mesmo número de activos que vão sair para a reforma sejam substituídos.

De resto, continua a discordar de quem defende uma Polícia Municipal.

“A Polícia Municipal é um dispêndio, é uma multiplicação de funções sendo que a Polícia Municipal tem um poder muito reduzido de poderes de intervenção policial”, lembrou.

Para o presidente do Governo Regional fundamental é garantir “uma polícia que exerça as funções de polícia. Não é criar mais um encargo para as Câmaras”, rematou.